Sobre domínios naturais e clima, leia as afirmativas abaixo

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Questões do Enem e Vestibular

Anote as respostas no caderno.

1. (PUC-RJ) 2010 - Ano Internacional da Biodiversidade.

Em relação ao termo Biodiversidade é correto afirmar que:

Resposta: B.

a) relaciona-se somente à fauna e à flora da zona tropical do planeta, pois nas regiões temperadas não há diversidade.

b) abrange toda a variedade das formas de vida, espécies e ecossistemas em uma região ou em todo o planeta.

c) é restringido às espécies uniformemente distribuídas por toda superfície da Terra, o que só ocorre com a fauna.

d) não se relaciona aos fungos e micro-organismos do meio ambiente, limitando-se às fauna das zonas tropicais.

e) refere-se à fauna, à flora e a pessoas que vivem em harmonia com o meio ambiente, como ameríndios e aborígines.

2. (UFAM-AM) Quanto à taiga siberiana, podemos afirmar que:

Resposta: A.

I . Floresta relativamente homogênea, na qual predominam pinheiros.

II. É a maior floresta do mundo.

III. É denominada, também, de floresta boreal e possui folhas largas (latifoliadas) que regulam o metabolismo da transpiração nos períodos frios.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) I , II e III.

e) Apenas I.

3. (EsPCEx-SP) Sobre domínios naturais e clima, leia as afirmativas abaixo:

Resposta: C.

I . A vegetação mediterrânea apresenta espécies xerófilas e se adapta ao clima caracterizado por verões quentes e secos, sendo típica do norte da Europa e da África;

II. A tundra é uma vegetação típica das áreas polares, onde as temperaturas podem chegar a -35 ºC. A reprodução rápida se limita aos meses da primavera e do verão;

III. As florestas equatoriais possuem vegetação perene e latifoliada adaptada ao clima de elevadas temperaturas e umidade e com pouca amplitude térmica anual;

IV. A vegetação desértica, caracterizada pela grande quantidade de herbáceas e de arbustos, como nas savanas, é adaptada ao clima desértico, que possui baixa amplitude térmica diária. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.

a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) II e IV

e) III e IV

4. (UEL-PR) Nestas áreas os rios geralmente congelam no inverno e com a primavera vem o degelo. A vegetação perde suas folhas no inverno para retornarem na primavera. Quase dois terços da população mundial ocupam estas regiões e com isso as alterações feitas no meio natural foram e continuam sendo significativas.

Resposta: C.

Com base nos conhecimentos sobre o tema As Grandes Paisagens Naturais, é correto afirmar que o texto acima corresponde às regiões

a) tropicais.

b) intertropicais.

c) temperadas.

d) de tundra.

e) equatoriais.

5. (UFPA-PA) Sobre as paisagens naturais do mundo e a apropriação dos recursos naturais, é correto afirmar:

Resposta: E.

a) Os biomas tropicais, como a Amazônia no Brasil e a região do Congo na África, são caracterizados pelo clima equatorial quente úmido, solos pobres, vegetação latifoliada e hidrografia complexa. Nesses biomas coexistem atividades predatórias, como a pecuária extensiva e o extrativismo madeireiro, e atividades sustentáveis, como o extrativismo mineral e a pesca artesanal praticados pelas chamadas populações tradicionais.

b) A savana representa um bioma subtropical caracterizado pela alternância de inverno seco e verão chuvoso, vegetação arbustiva e relevo com pequenas ondulações. Essas características têm facilitado a expansão da pecuária extensiva e o cultivo de grãos em alguns países africanos e em regiões como o cerrado brasileiro. O avanço da fronteira

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agropecuária sobre esse tipo de bioma tem intensificado o desmatamento, o empobrecimento do solo e o assoreamento dos rios.

c) As regiões desérticas são caracterizadas pelo clima árido com baixo índice de chuvas, solos pobres, vegetação xerófita e rios intermitentes. Algumas dessas regiões, a exemplo do Oriente Médio e Norte da África, antes desvalorizadas, estão sendo apropriadas em função das descobertas de enormes reservas de petróleo, expansão da agropecuária irrigada e indústria automobilística.

d) As regiões cobertas por florestas boreais, como a Taiga siberiana, situadas nas baixas latitudes do hemisfério norte, abrangem o Norte da Europa e da Rússia. Estão sendo exploradas pela indústria de papel e celulose e mais recentemente têm servido à exploração de petróleo.

e) As regiões temperadas estão situadas nas médias latitudes dos hemisférios norte e sul e são caracterizadas por baixas médias térmicas, estações de ano bem definidas e vegetação com pequena variedade de espécies. Essas regiões foram exploradas desde a primeira revolução industrial para a produção de carvão vegetal e mais tarde cederam espaço para campos de cultivo e áreas urbanas.

6. (UEM-PR) Sobre a Serra do Mar e o litoral paranaense, assinale o que for correto.

Resposta: (02), (04) e (08). Total: 14.

(01) O Estado do Paraná abriga, no seu trecho da Serra do Mar, cerca de 80% de toda a área remanescente de Mata Atlântica no Brasil.

(02) Grande parte do litoral e da Serra do Mar, no Estado do Paraná, é protegida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

(04) No período colonial, Paranaguá se destacou economicamente pela atividade portuária e pela centralização de toda a atividade referente ao ouro na Capitania.

(08) A área de influência do Porto de Paranaguá ultrapassa as fronteiras do Brasil. Ele opera cargas que são oriundas ou destinadas a outros países da América do Sul.

(16) A expansão planejada dos núcleos urbanos no litoral, associada à implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto, tem contribuído para a preservação dos ambientes de mangue.

7. (UFT-TO) Observe os mapas abaixo:

Resposta: D.

CRÉDITO: Renan Fonseca

Analisando os mapas onde estão representados os biomas brasileiros é CORRETO afirmar que os conjuntos de biomas estão relacionados da seguinte forma:

a) floresta de araucária, amazônica, mata atlântica, caatinga, pampas, costeiros.

b) floresta amazônica, mata atlântica, agreste, zona cacaueira, costeiros, mangues.

c) agreste, mata atlântica, Floresta amazônica, mangues, cerrado, pampas.

d) floresta amazônica, de araucária, caatinga, zona dos cocais, cerrado, mata atlântica.

e) caatinga, zona dos cocais, cerrado, mata atlântica, Floresta amazônica, zona cacaueira.

8. (USP-SP) Conforme proposta do geógrafo Aziz Ab'Sáber, existem, no Brasil, seis domínios morfoclimáticos. Assinale a alternativa correta sobre o Domínio Morfoclimático das Araucárias.

Resposta: A.

a) A urbanização e a exploração madeireira pelas indústrias da construção civil e do setor moveleiro tiveram papel central na redução de sua vegetação original.

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b) O manejo sustentável permitiu a expansão de parreirais em associação com a mata de araucária remanescente, na faixa litorânea.

c) As araucárias recobriam as planícies da Campanha Gaúcha no sul do país, tendo sido dizimadas para dar lugar à avicultura e à ovinocultura.

d) A prática da silvicultura possibilitou a expansão desse domínio morfoclimático para a porção oeste do Planalto Ocidental Paulista.

e) A expansão do processo de arenização no sul do país provocou a devastação da cobertura original de araucária.

9. (UEL-PR) Atualmente é difícil falar em domínios morfoclimáticos sem perceber que eles vêm sofrendo descaracterizações profundas ao longo dos anos pela ação antrópica. O domínio que abrange os estados de SP, MG, ES e RJ foi o mais atingido por essas transformações. É correto afirmar que esse domínio abrange:

Resposta: C.

a) Terras baixas com florestas equatoriais.

b) Planaltos subtropicais com araucárias.

c) Mares de Morros.

d) Chapadões com florestas de galerias.

e) Coxilhas e florestas de araucárias.

10. (UEL-PR) No momento em que descreveu a vegetação, Aimé viajava pelo Peru. Sobre os aspectos fisico-naturais dessa região, é correto afirmar:

Resposta: D.

a) O Peru não possui domínio morfoclimático similar ao do Brasil.

b) O domínio morfoclimático que ele descreve é similar ao que conhecemos por cerrado.

c) A área descrita é ficção, não podendo ser caracterizada como um domínio morfoclimático.

d) O domínio morfoclimático que ele descreve é o mesmo que conhecemos por amazônico.

e) Buganvílias são espécies encontradas somente na Europa.

11. (UFRJ-RJ) A vegetação natural de uma área é a expressão das características do solo, relevo e clima, e das interações entre esses elementos ao longo do tempo.

Leia as afirmativas I, II e III, que descrevem os tipos de vegetação do Brasil.

Resposta: D.

I. É uma floresta densa e intrincada, as plantas crescem muito próximas umas das outras, e é comum a ocorrência de plantas parasitas. Desenvolve-se em região de clima quente e úmido.

II. Constitui-se basicamente por vegetação arbustiva e herbácea. Desenvolve-se em clima tropical semiúmido.

III. Predominam as espécies lenhosas e herbáceas, de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos. Desenvolve-se em área de clima semiárido.

Assinale a única alternativa que contém todas as formações vegetais descritas:

a) I. Mata Atlântica, II. Caatinga e III. Mata de Araucária.

b) I. Pantanal, II. Cerrado e III. Floresta Amazônica.

c) I. Floresta Amazônica, II. Caatinga e III. Mata de Araucária.

d) I. Floresta Amazônica, II. Cerrado e III. Caatinga.

e) I. Mata de Araucária, II. Pantanal e III. Mangue.

12. (CEFET-PB) Devido a sua grande extensão territorial, o Brasil apresenta uma grande variedade de paisagens.

Sobre as formações vegetais, suas características e utilização econômica, é CORRETO afirmar que:

Resposta: B.

a) o cerrado é uma formação vegetal que recobre a planície do pantanal Mato-Grossense e constitui-se em importante área de criação de gado e extrativismo vegetal.

b) a Mata Atlântica é uma formação vegetal exposta à umidade das massas de ar oceânicas, que sofreu primeiramente, a extração do Pau-Brasil e, posteriormente, a introdução da agroindústria da cana-de-açúcar.

c) o complexo do Pantanal localiza-se na região de clima semiárido e caracteriza-se pela vegetação arbórea.

d) a floresta equatorial, que recobre 40% do território brasileiro, caracteriza-se pela vegetação quase campestre, o que facilita sua utilização pela pecuária extensiva.

e) o domínio da caatinga possui espécies vegetais que apresentam adaptações a um ambiente de alta unidade atmosférica.



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Sobre domínios naturais e clima, leia as afirmativas abaixo
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Para conhecer seu livro

Por que estudar Geografia?

Estudar Geografia tem um amplo significado, não se resume a ler e interpretar os mapas.

Os estudos sobre Geografia nos permitem aprender a olhar o mundo além do óbvio, das aparências. Significa desenvolver habilidades e elaborar conhecimentos que nos permitem compreender fenômenos naturais, sociais e suas inter-relações, realizar uma leitura analítica do mundo e questionar a realidade em que vivemos.

Portanto, por meio desses estudos podemos nos preparar para participar de maneira ativa, crítica e consciente na transformação da nossa sociedade, em busca de um futuro melhor.

Conheça, a seguir, a organização dessa coleção, de modo que você possa utilizá-la com dedicação e entusiasmo, aproveitando-a da melhor maneira possível em sua formação.

Abertura

As páginas de abertura de unidade marcam o momento inicialdo estudo do tema proposto.Apresentam um recurso deflagrador, em geral, uma imagem, que traz uma mensagem ou informação sobre algo relacionado à unidade temática.

O aprimoramento das técnicas, das pesquisas astronômicas e cartográficas possibilitou a invenção de ferramentas e instrumentos tecnologicamente mais precisos e modernos, que permitiram obter informações mais detalhadas e fidedignas a respeito do tamanho e da forma da Terra, assim como da nossa localização em sua superfície.

A. Você já havia imaginado que a Terra possui um formato tão irregular tal como o que observamos na imagem da página ao lado, produzida a partir de avançados cálculos matemáticos?

B. De acordo com os conhecimentos já alcançados, o que sabemos sobre a dinâmica de nosso planeta e de seus movimentos?



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Contexto geográfico

Estudo de caso

O GPS e algumas de suas aplicações no cotidiano

Com o desenvolvimento tecnológico, as aplicações do GPS ganharam novas funções, alcançando uma parcela crescente de usuários. Combinada com certos aplicativos (programas) disponíveis na internet, essa ferramenta disponibiliza uma série de serviços que podem ser acessados em aparelhos celulares, tablets e computadores. Veja algumas dessas aplicações, por exemplo, no trânsito.

· Existem aplicativos que ajudam os passageiros das grandes cidades a localizar as linhas de ônibus e a posição dos veículos, como mostrado ao lado. Com essa ajuda, os usuários podem verificar onde fica a linha mais próxima ou saber quanto tempo o ônibus levará para chegar ao ponto em que se encontram e ao destino.

CRÉDITO: Cadê o Ônibus?/Divulgação

· Os usuários de táxi podem utilizar aplicativos que permitem buscar o veículo mais próximo do lugar em que estão, como vemos na imagem ao lado. Ao chamar o táxi, o usuário recebe informações sobre o modelo e a placa do carro, além do número do telefone celular para entrar em contato com o motorista. O trajeto do táxi também pode ser acompanhado em tempo real.

CRÉDITO: 99Taxis/Divulgação

· Usuários conectados à rede social podem compartilhar informações sobre tráfego, condições das vias de circulação, obras e manutenções na pista, possíveis acidentes, tudo em tempo real. Em seu trajeto, cada usuário também pode informar sobre a ocorrência de semáforos quebrados, vias alagadas, presença de animais na pista etc.

CRÉDITO: Fotomontagem formada pelas imagens Denys Prykhodov/ Shutterstock.com e Waze/Divulgação

Produtos, empresas e suas marcas citados nesta obra não representam recomendação ou indicação comercial. Eles foram mencionados apenas como recurso didático.

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Além do trânsito, o GPS alcançou as mais variadas atividades e passou a ser essencial em algumas delas. Veja as informações do texto a seguir.

[...]

Fora do carro, o GPS pode ter dezenas e centenas de aplicações e funcionalidades diferentes. Talvez a mais popular entre elas seja o uso em trekking e caminhadas. [...]

Trilhas

O uso do GPS em trilhas acabou criando grandes comunidades na internet sobre o assunto, com discussões sobre equipamentos, melhores caminhos e o aparecimento de uma oportunidade para aumentar o conhecimento do assunto por parte dos leigos.

[...]

Aos poucos os aventureiros se dão conta da importância da utilização do GPS em trilhas, passeios e corridas. Dessa forma, os aparelhos de localização deixam de ser vistos apenas como perfumaria e artigo de luxo, e se tornam indispensáveis na prática de alguns esportes, seja por questões de otimização ou por segurança. Mas o uso do GPS não se limita aos carros e trilhas. A tecnologia é comum também na prática da pesca e navegação marinha, além do uso em aviões de pequeno porte.

LEGENDA: Alpinista utilizando GPS na região de Lake District, localizada no noroeste da Inglaterra, em 2012. CRÉDITO: Britain on View/Getty Images

Pesca


São várias as formas com que o GPS auxilia o pescador, seja profissional ou apenas por lazer. Obviamente, a primeira delas é a própria orientação espacial, ou seja, saber onde está. Mas o uso vai além, principalmente para traçar rotas seguras, indicação de velocidade, distância percorrida, estimativas de tempo, identificação de locais perigosos, pontos de interesse, e diversos detalhes extras. Isso tudo apenas com equipamentos simples, que já podem ajudar muito o pescador. [...]

Aviação


[...] A navegação aérea exige precisão nas manobras para garantir sempre a segurança nas operações e procedimentos. E o GPS serve justamente como uma garantia nesse processo. No entanto, ainda é utilizado como auxílio secundário na navegação aérea, mas ajuda e muito os pilotos, principalmente de pequenas aeronaves.

[...]


LEGENDA: Uso de aparelho GPS em cabine de avião. CRÉDITO: Fuse/Getty Images

RIBEIRO, Gustavo. Existe vida para o GPS fora do carro. Disponível em: www.administradores.com.br/mobile/artigos/tecnologia/existe-vida-para-o-gps-fora-do-carro/29563/. Acesso em: 25 jan. 2016.

· De acordo com a leitura do texto, o GPS pode ser considerado um instrumento de orientação e localização revolucionário em relação aos instrumentos utilizados no passado? Justifique sua resposta.

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Explorando o tema

As auroras são fenômenos óticos e luminosos que podem ser observados nas noites das regiões polares, na forma de luzes coloridas no céu. São provocadas pelo choque de partículas elétricas dos ventos solares com as moléculas de gases presentes na atmosfera, principalmente o nitrogênio e o oxigênio.

Glossário:

Ventos solares: conjunto carregado de partículas e subpartículas emitidas continuamente pela coroa solar (envoltório luminoso do Sol).

Fim do glossário.

Infográfico

Como as auroras polares se formam

Após viajarem cerca de 150 milhões de quilômetros, as partículas elétricas originárias do Sol são desviadas em direção aos dois polos e atraídas pelo campo magnético da Terra. Ao se chocarem com os gases atmosféricos provocam fenômenos luminosos na alta atmosfera, entre 80 e 500 quilômetros acima da superfície.

O campo magnético da Terra funciona como um escudo protetor contra os ventos solares (alta radiação). Se não fosse esse campo magnético, a alta radiação chegaria à superfície causando sérios problemas de saúde.

· Pesquise sobre o tema magnetismo terrestre e ventos solares como forma de aproveitar os conhecimentos da Física que explicam a ocorrência das auroras polares.

CRÉDITO: Ilustrações produzidas com base em: AGÊNCIA Espacial Americana (NASA). Disponível em: http://nasasearch.nasa.gov/search/news?affiliat e=nasa&channel=704&query=polar+aurora&so rt_by=date. Acesso em: 14 dez. 2015.



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Page 5

· ACZEL, Amir D. Bússola: a invenção que mudou o mundo. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

· CHERMAN, Alexandre; VIEIRA, Fernando. O tempo que o tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras curiosidades sobre o calendário. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

· RAMOS, Fábio Pestana. No tempo das especiarias : o império da pimenta e do açúcar. São Paulo: Contexto, 2004.

· SIMAAN, Arkan; FONTAINE, Joelle. A imagem do mundo: dos babilônios a Newton. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

Para navegar

· FUNDAÇÃO Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. Disponível em: http://tub.im/t8txoy. Acesso em: 31 ago. 2015.

· OBSERVATÓRIO Nacional. Disponível em: http://tub.im/eqt6td. Acesso em: 31 ago. 2015.

· PORTAL do professor: estações do ano. Disponível em: http://tub.i/qht6aq. Acesso em: 31 ago. 2015.

· PORTAL do professor: Sistema de Posicionamento Global - GPS. Disponível em: http://tub.im/hj7yre. Acesso em: 31 ago. 2015.

· WORLD Time Zone. Disponível em: http://tub.im/b773mq. Acesso em: 31 ago. 2015.



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Mapas temáticos e suas representações

Ao representar a localização espacial de um fenômeno, os mapas respondem a uma pergunta crucial: onde esse fenômeno ocorre? Muito mais do que mostrar a posição de algo no espaço, os mapas fornecem respostas para várias questões importantes. Observe o quadro abaixo e os exemplos a seguir.

Ao representar o aspecto qualitativo de um fenômeno, os mapas indicam: O quê? Qual?

Ao representar quantidades (aspecto quantitativo de um fenômeno), os mapas indicam: Quanto?

Ao representar determinada ordem (as pecto ordenado de um fenômeno), indicam: Em qual sequência?

Ao representar certa dinâmica (aspecto dinâmico de um fenômeno), respondem: Que movimento realiza no espaço e em que tempo?

Fluxos migratórios 50 100 200 500 mil habitantes

FONTE DAS ILUSTRAÇÕES: produzidas com base em: MARTINELLI, Marcelo. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 36. MARTINELLI, Marcelo. Gráficos e mapas: construa-os você mesmo. São Paulo: Moderna, 1998. p. 110. CRÉDITO DAS ILUSTRAÇÕES: E. Cavalcante

Representações qualitativas: As representações qualitativas expressam fenômenos que se diferenciam pela sua natureza (tipo), indicando sua localização ou extensão no espaço. O mapa ao lado, que mostra a distribuição dos recursos minerais e energéticos no continente australiano, é um exemplo de representação qualitativa. Nele, as figuras são diferenciáveis pelo símbo lo dos elementos químicos que representam a localização pontual dos diversos tipos de minerais encontrados naquele território.

FONTE: GIRARDI, Gisele; ROSA, Jussara Vaz. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011. p. 130. 1 atlas. Escalas variam. CRÉDITO: E. Cavalcante

Representações ordenadas: As representações ordenadas expressam fenômenos que variam conforme certa ordem ou hierarquia de grandeza (tamanho, intensidade), ou determinada sequência temporal (do mais antigo ao mais recente). Por exemplo, os mapas que mostram a relação hierárquica das cidades em uma determinada rede urbana. Outro exemplo é o mapa ao lado, que apresenta a estrutura geológica de uma área e sua datação. Observe que a estrutura geológica dos terrenos datam de eras e períodos diferentes, de modo que podemos perceber quais são os mais antigos e quais são os mais recentes.

FONTE: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 96. 1 atlas. Escalas variam. CRÉDITO: E. Cavalcante

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Representações quantitativas: As representações quantitativas expressam fenômenos que se diferenciam em quantidades ou ordens de grandeza. Um exemplo é o mapa ao lado, que mostra a quantidade de chuvas na América do Sul. Nele, a quantidade de chuvas está representada por cores que variam do verde-claro (áreas menos chuvosas, consequentemente, mais secas) ao azul (áreas mais chuvosas, portanto, mais úmidas).

América do Sul: pluviosidades médias

FONTE: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 59. 1 atlas. Escalas variam. CRÉDITO: E. Cavalcante

Representações dinâmicas: As representações dinâmicas expressam mobilidade espacial ou temporal de um fenômeno no espaço geográfico. Os movimentos populacionais (fluxos migratórios), os fluxos de mercadorias (petróleo, carvão, minérios, produtos agrícolas etc.) e os fluxos de informações e de capitais são alguns exemplos de fenômenos que se manifestam de maneira dinâmica no espaço. Como exemplo, temos os mapas que mostram a direção e a intensidade dos fluxos migratórios que ocorrem no interior de um país ou mesmo entre países e continentes, como em um mapa de fluxos de mercadorias (veja abaixo). Nessa representação, as setas indicam tanto a direção (origem e destino) dos fluxos de mercadorias quanto a intensidade desses fluxos, indicada pela largura de cada uma (setas mais largas indicam fluxos mais intensos).

Mundo: fluxos de mercadorias - 2014

LEGENDA: Além de dinâmico, o mapa ao lado também representa um fenômeno quantitativo, por meio da espessura das setas.

FONTE: WORLD Trade Organization (WTO). Disponível em: www.wto.org/english/res_e/statis_e/its2015_e/its2015_e.pdf. Acesso em: 9 nov. 2015. CRÉDITO: E. Cavalcante



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11. Leia o texto a seguir, observe o mapa e responda às questões.

Comente com os alunos que no primeiro parágrafo do texto o autor se refere à linha do equador e não ao país localizado na América Latina.

[...]

Tradicionalmente, a cartografia oferece uma imagem do planeta focalizada no Equador e centrada na Europa e África. Essa imagem, reproduzida à exaustão nos planisférios, tende a perpetuar determinadas noções simplistas ou mesmo enganosas. Esses mapas "marginalizam" especialmente as molduras continentais e insulares do oceano Pacífico [...]. Elas também criam a falsa impressão de que a América do Norte e a Ásia estão muito distantes entre si.

A geopolítica opera com mapas e projeções cartográficas menos usuais, capazes de revelar determinadas realidades pouco enfatizadas. Uma delas é a extraordinária proximidade entre as superpotências nucleares (os Estados Unidos e a Rússia, herdeira militar da União Soviética) e a importância estratégica do Polo Norte e das terras geladas que o circundam. O simples uso de uma projeção polar-norte mostra os motivos que determinam a instalação de uma série de bases militares na parte setentrional da Rússia, no Canadá, Alasca e Groenlândia.

[...]


SCALZARETTO, Reinaldo; MAGNOLI, Demétrio. Atlas geopolítica. São Paulo: Scipione, 1996. p. 7.

Polo norte: bases militares

FONTE: SCALZARETTO, Reinaldo; MAGNOLI, Demétrio. Atlas geopolítica. São Paulo: Scipione, 1996. p. 7. CRÉDITO: E. Cavalcante

a) Como o texto caracteriza as representações tradicionais da Cartografia?

b) O mapa acima foi confeccionado com base em qual projeção?

c) Em qual porção esse tipo de projeção apresenta maiores distorções e em qual apresenta menores distorções?

d) Com base na escala do mapa, calcule a distância aproximada, em linha reta, entre Moscou (Rússia) e Boston (EUA).

e) Cite possíveis vantagens na visualização de alguns fenômenos representados em mapas elaborados com base em projeções menos usuais.



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Unidade 3 - A evolução da Cartografia

LEGENDA: Mapa construído no século passado, com gravetos de palmeiras e conchas que representam as Ilhas Marshall, na Oceania. Por meio desse tipo de representação, utilizada há centenas de anos, muitos povos dos arquipélagos do Pacífico registravam a localização das ilhas utilizando conchas e a direção das correntes marítimas com gravetos, a fim de facilitar a navegação.

CRÉDITO: Walter Meayers Edwards/National Geographic/Getty Images

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Os mapas são artefatos culturais, assim como as ferramentas, as embarcações ou as canções. Os diferentes grupos humanos, ao registrarem o espaço, os recursos, os domínios e trajetos por meio da confecção de mapas, marcaram boa parte da história de seu povo nas representações cartográficas, que se tornaram expressões culturais de cada época.

· A imagem desta página mostra a importância que o registro das características do espaço tem para o ser humano. Você conhece outros exemplos disso, ocorridos ao longo da história e na atualidade?



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SIG e geoprocessamento

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a Cartografia vem incorporando novos métodos e técnicas. O geoprocessamento é um desses exemplos, pois emprega técnicas matemáticas e de computação para coletar, organizar e interpretar de maneira simultânea o conjunto das diversas informações geográficas.

Os Sistemas de Informações Geográficas - SIGs - são as ferramentas (hardwares, softwares , bancos de dados informatizados etc.) que integram e operam o imenso volume de informações e dados geográficos coletados pelos pesquisadores. Com isso, as informações

coletadas pelos sensores nos satélites podem ser sintetizadas e interpretadas na forma de vários tipos de mapas (digitais ou não), relatórios, gráficos estatísticos, entre outros documentos e registros. A figura ao lado ilustra o processo de elaboração de um mapa com a sobreposição de vários tipos de informações geográficas contidas em um SIG.

As possibilidades de aplicações de um SIG são cada vez mais abrangentes, principalmente para fins de planejamento territorial (urbano e rural) e para estudos e análises ambientais, demográficas, socioeconômicas etc. Os órgãos públicos podem utilizar as informações de um SIG para, por exemplo, combater epidemias ao mapear focos de doenças, como a dengue.

FONTE: Ilustração produzida com base em: LENG, Laura. Managing natural resources with GIS. 3. ed. New York: ESRI, 2001. p. 4. CRÉDITO: Luciane Mori

Boxe complementar:

A pesquisa espacial brasileira

A busca por meios mais eficazes e econômicos de observar a Terra motivou o homem a desenvolver os satélites de sensoriamento remoto. Mas os altos custos dessa tecnologia tornam os países em desenvolvimento dependentes das imagens fornecidas por equipamentos de outras nações. Na tentativa de reverter esse contexto, os governos do Brasil e da China assinaram em 06 de julho de 1988 um acordo de parceria envolvendo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a Cast (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial) para o desenvolvimento de um programa de construção de dois satélites

avançados de sensoriamento remoto, denominado Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). [...] A união entre os dois países é um esforço bilateral para derrubar as barreiras que impedem o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sensíveis impostas pelos países desenvolvidos. A parceria conjunta rompeu os padrões que restringiam os acordos internacionais à transferência de tecnologia e o intercâmbio entre pesquisadores de nacionalidades diferentes.

LEGENDA: Representação do satélite CBERS 4, produzido pela parceria sino-brasileira.

FONTE: INSTITUTO Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Disponível em: www.cbers.inpe.br/. Acesso em: 11 set. 2015. CRÉDITO: CBERS/INPE

Fim do complemento.




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Page 10

· DUARTE, Paulo A. Fundamentos de Cartografia. Santa Catarina: UFSC, 2008. · FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais . 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

· KNAUSS, Paulo et al. Brasil: uma cartografia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.

Para navegar

· CARTOGRAFIA Histórica (Biblioteca Digital da USP). Disponível em: http://tub.im/brsx4g. Acesso em: 2 set. 2015.

· CENTRO de Sensoriamento Remoto (Ministério do Meio Ambiente). Disponível em: http://tub.im/j2akgx. Acesso em: 2 set. 2015.

· EMPRESA Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Monitoramento por satélite. Disponível em: http://tub.im/b4mvim. Acesso em: 2 set. 2015.

· INSTITUTO Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Disponível em: http://tub.im/beywtn. Acesso em: 2 set. 2015.

· NATIONAL Aeronautics and Space Administration (NASA). Disponível em: http://tub.im/9ya5ha. Acesso em: 2 set. 2015.



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As rochas e a composição da litosfera

A crosta terrestre é formada por uma diversidade de rochas, entre elas, basalto, arenito, granito, mármore e argila. Uma rocha pode ser definida como um agregado natural de um ou mais minerais, que são elementos químicos geralmente sólidos e de composição química definida, formado por processos inorgânicos. De acordo com as propriedades físico-químicas dos minerais que compõem as rochas, algumas características as diferenciam: cor, brilho, textura, dureza. Segundo a origem ou o processo de formação, as rochas podem ser classificadas em: magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas.

Rochas magmáticas ou ígneas:

São as rochas mais abundantes da crosta terrestre, formadas pela solidificação do magma proveniente do manto, podendo ser intrusivas ou extrusivas. As rochas magmáticas intrusivas são formadas pela solidificação do magma ainda no interior da crosta terrestre. Nesse caso, o magma se esfria e se solidifica de maneira mais lenta, com tempo suficiente para que os minerais se agrupem e formem cristais, que podem ser vistos a olho nu (imagem A). As rochas magmáticas extrusivas, também chamadas vulcânicas, são formadas pela solidificação do magma na superfície do planeta. Ao atingir a superfície, o magma se esfria e se solidifica rapidamente ao entrar em contato com a água ou ar, de modo que nesse tipo de rocha não conseguimos distinguir, a olho nu, os minerais que a compõem (imagem B).

CRÉDITO: Imageman/Shutterstock.com

CRÉDITO: Tyler Boyes/Shutterstock.com

LEGENDA DAS FOTOS: O granito (rocha magmática intrusiva), visto na foto A, e o basalto (rocha magmática extrusiva), visto na foto B, são considerados rochas maciças e muito utilizadas na construção civil. No caso do granito, o uso é ornamental, e o basalto, quando britado, é utilizado para calçamento e na composição do concreto.

Rochas sedimentares:

São rochas formadas por sedimentos e detritos de rochas preexistentes. Ao serem erodidos e transportados pela água e pelo vento, os sedimentos de rocha se depositam nas partes mais baixas do relevo em sucessivas camadas. À medida que os sedimentos vão se acumulando, ao longo de milhões de anos, as camadas mais profundas são pressionadas para o interior da crosta. Submetidos à pressão das camadas superiores, os sedimentos são compactados, solidificam-se, passando pelo processo de litificação, e se transformam em uma nova rocha (imagens C e D).

Glossário:

Litificação: processo também chamado de diagênese, no qual materiais não consolidados se transformam em rochas sólidas e coesas.

Fim do glossário.

CRÉDITO DAS ILUSTRAÇÕES: Luciane Mori

CRÉDITO: michal812/Shutterstock.com

CRÉDITO: danymages/Shutterstock.com

LEGENDA DAS FOTOS: O arenito (foto C), o calcário, a areia e o carvão mineral são exemplos de rochas sedimentares economicamente importantes. O carvão mineral (foto D) é uma rocha sedimentar formada pelo acúmulo de sedimentos orgânicos (restos de plantas).

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Rochas metamórficas:

Tanto as rochas magmáticas quanto as sedimentares podem ser submetidas, por processos geológicos diversos, a condições de intensa temperatura e pressão, diferentes daquelas nas quais se formaram, de modo que os minerais das rochas podem sofrer alterações em suas propriedades físico-químicas originais (cor, textura, estrutura, composição mineralógica etc.) e dar origem a uma nova rocha (imagens E e F).

FONTE DAS ILUSTRAÇÕES: produzidas com base em: LUHR, James F. (Ed.). Earth: the definitive visual guide. New York: Dorling Kindersley, 2007. p. 80-81. CRÉDITO: Luciane Mori

CRÉDITO: RF Company/Alamy Stock Photo/Glow Images

CRÉDITO: Tyler Boyes/Shutterstock.com

LEGENDA DAS FOTOS: O mármore (foto E) é uma rocha derivada do metamorfismo do calcário (rocha sedimentar). Já o gnaisse (foto F) é uma rocha derivada do metamorfismo do granito (rocha magmática intrusiva).

Boxe complementar:

O ciclo das rochas

As rochas vêm sendo continuamente formadas, transformadas e destruídas por fenômenos e processos geológicos oriundos do interior do planeta (endógenos) e também por aqueles que atuam na superfície terrestre (exógenos).

Uma rocha magmática, por exemplo, fica exposta ao processo de intemperismo, que provoca a decomposição química e física de seus minerais (1). Os materiais e as partículas desagregados dessa rocha são, então, transportados pelos agentes erosivos (ventos, chuvas, rios e geleiras) para as áreas mais baixas dos terrenos, onde se acumulam em pequenos ou em grandes depósitos que, ao serem compactados, dão origem às rochas sedimentares (2).

As rochas sedimentares, por sua vez, quando submetidas ao aumento de temperatura e pressão, podem se transformar em rochas metamórficas (3).

Se essa rocha metamórfica for empurrada para o interior da crosta, pode se fundir e novamente se transformar em magma (4) e depois dar origem a uma nova rocha ígnea. Ocorre, assim, o ciclo das rochas. Do mesmo modo, se por soerguimento essa rocha metamórfica for exposta à decomposição na superfície, pode dar origem a uma nova rocha sedimentar e o ciclo da rocha se repete. O esquema abaixo ilustra essas e outras possibilidades de efetivação desse ciclo.

FONTE: Ilustração conforme: NATURAL History: the ultimate visual guide to everything on Earth. New York: Dorling Kindersley, 2010. p. 62. CRÉDITO: Fotomontagem de Renan Fonseca formada pela imagem Gary Hicks/SPL/Latinstock

Fim do complemento.

Glossário:

Intemperismo: conjunto de processos que atuam sobre as rochas, provocando a decomposição química dos seus minerais e sua desagregação física.

Fim do glossário.

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Sinais do deslizamento:

Inclinação anormal de árvores.

Rachaduras nas construções.

Formação de minas de água no terreno.

Rebaixamento do terreno.

CRÉDITO: Estúdio Meraki

Fim do complemento.

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Atividades

Anote as respostas no caderno.

Sistematizando o conhecimento

1. Os primeiros ancestrais do ser humano surgiram no planeta Terra entre 1 e 4 milhões de anos atrás. Por que é correto afirmar que o tempo de sua história é insignificante em comparação ao tempo da história do planeta?

2. No caderno, escreva o nome das eras geológicas nas quais ocorreram os seguintes fenômenos:

I - surgimento dos dinossauros;

II - surgimento dos seres humanos.




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Unidade 5 - Estruturas geológicas e o relevo terrestre

LEGENDA: Parque Nacional do Grand Canyon, Arizona, Estados Unidos, em 2013.

CRÉDITO: Bas Vermolen/Moment/Getty Images

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A dinâmica do nosso planeta também está expressa nas mais diversas formas de relevo que observamos nas paisagens.

As forças internas e externas da Terra atuam continuamente, esculpindo as formas de relevo continental e submarino do nosso planeta. No entanto, a exploração de recursos e a transformação do espaço promovidas pelo ser humano têm interferido cada vez mais na configuração do relevo terrestre.

· Ao observar as formas de relevo na imagem surgem as seguintes questões: como essas formas surgiram? Ao longo de quanto tempo vêm sendo transformadas? Quais forças atuam em sua modelagem? Com os colegas, tente responder a essas questões.




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A Geografia no cinema

O inferno de Dante

O geólogo Harry Dalton investiga uma série de evidências geológicas ocorridas na tranquila cidade de Dante, nos Estados Unidos. Essas evidências levam o geólogo e a prefeita local a acreditarem que um vulcão adormecido há muitos anos possa entrar em erupção a qualquer momento e destruir a cidade.

Buscando alertar os cidadãos de Dante sobre a possível catástrofe, o geólogo enfrenta as barreiras impostas pelos interesses econômicos de empresários que vivem na cidade.

CRÉDITO: Filme de Roger Donaldson. O inferno de Dante. EUA. 1997

Título: O inferno de Dante

Diretor: Roger Donaldson

Atores principais: Pierce Brosnan, Linda Hamilton e Charles Hallahan

Ano: 1997

Duração: 108 minutos

Origem: Estados Unidos

Para assistir

· TERREMOTO: a falha de San Andreas. Direção: Brad Peyton. Warner Bros, 2015. A cidade da Califórnia é atingida por um terremoto e um bombeiro percorre o estado com um helicóptero para resgatar a filha, que tenta sobreviver em São Francisco.

· VOLCANO: a fúria. Direção: Mick Jacksons. Fox Filmes, 1997.

Ninguém poderia imaginar que a cidade de Los Angeles seria abalada por uma erupção vulcânica. Nesse interessante filme você conhecerá a luta de um técnico da defesa civil que busca salvar a vida de milhões de pessoas em meio a essa catástrofe natural.

Para ler




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Relevo brasileiro: características estruturais

O relevo brasileiro remonta ao Pré-Cambriano, com a formação de antigas estruturas geológicas marcadas por formações litológicas com mais de 4 bilhões de anos, à exceção das bacias sedimentares recentes, como a do Pantanal Mato-grossense. Por serem tão antigas, essas estruturas foram intensamente desgastadas e esculpidas por processos erosivos, os quais carregaram grandes quantidades de sedimentos que foram depositados nas bacias sedimentares.

Assim, podemos dizer que as estruturas e formações geológicas do território brasileiro são muito antigas, mas as formas do relevo, do ponto de vista geológico, são mais recentes, pois vêm sendo criadas e recriadas permanentemente nos últimos milhões de anos pelos agentes erosivos externos, como a água, os ventos, as chuvas etc.

O mapa abaixo mostra a estrutura geológica do relevo brasileiro.

FONTE: ROSS, Jurandyr L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Ed. USP, 1995. p. 47. CRÉDITO: E. Cavalcante

Os crátons ou escudos cristalinos (das Guianas e do Brasil) cobrem cerca de 36% do território do país e apresentam grande complexidade de rochas, com predomínio das muito antigas (metamórficas, magmáticas intrusivas e sedimentares). Algumas formações são do Pré-Cambriano e início do Paleozoico (há mais de 500 milhões de anos); nelas, predominam rochas como gnaisses e granitos.

Os dobramentos antigos, formados em diferentes idades do Pré-Cambriano, dividem-se em três cinturões orogênicos (Atlântico, Brasília e Paraguai-Araguaia), que se encontram intensamente desgastados, embora ainda guardem características montanhosas. Esses terrenos passaram por várias fases de dobramentos, o que acarretou metamorfismos e intrusões em algumas áreas, alternados por longos períodos de intenso processo erosivo.

As bacias sedimentares ocupam boa parte do território brasileiro e são formadas por espessas camadas de sedimentos provenientes do desgaste das rochas, de organismos vegetais ou animais ou mesmo de camadas de lavas vulcânicas solidificadas, que se depositaram durante um longo período de tempo, do Paleozoico ao Cenozoico. A disposição horizontal e pouco inclinada desses depósitos evidencia a ausência de movimentos orogenéticos expressivos desde tempos geológicos remotos.



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Escudos, dobramentos e bacias

De acordo com sua origem e formação geológica, o relevo continental apresenta três grandes estruturas ou províncias geológicas, sendo elas: escudos cristalinos ou crátons, dobramentos orogênicos modernos e bacias sedimentares. Observe o mapa a seguir e verifique as características dessas estruturas.

Mundo: estruturas geológicas

FONTE: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 57. 1 atlas. Escalas variam. CRÉDITO: E. Cavalcante

Escudos cristalinos ou crátons: são as formações rochosas mais antigas da crosta, surgidas no Pré-cambriano, entre 550 milhões e 4,5 bilhões de anos atrás. Por serem muito antigas e estarem localizadas em áreas de grande estabilidade tectônica, os escudos apresentam terrenos intensamente desgastados pelos processos erosivos e altitudes moderadas, abrigando depressões e planaltos relativamente baixos e maciços arredondados.

Dobramentos modernos ou cadeias orogênicas: grandes cadeias montanhosas, formadas pela movimentação das placas tectônicas, como os Andes, na América do Sul, o Himalaia, na Ásia, e os Alpes, na Europa. Como essas montanhas começaram a ser soerguidas há apenas 65 milhões de anos (início do período Terciário), tempo muito recente na história geológica do planeta, elas também são chamadas de dobramentos modernos ou dobramentos terciários. Por estarem localizadas nas bordas de contato entre as placas, são terrenos de grande instabilidade tectônica, com intensas atividades vulcânicas e sísmicas, dobramentos e falhamentos.

Bacias sedimentares: grandes depressões do relevo, com superfícies relativamente planas, preenchidas por espessas camadas de sedimentos rochosos ou de origem orgânica - estes últimos podem formar depósitos de carvão e petróleo. Essas bacias começaram a se formar nos últimos 540 milhões de anos pela intensa deposição de sedimentos de origem continental, marinha e glacial nas partes mais baixas do relevo, associada principalmente aos processos de subsidência do terreno.

Glossário:

Subsidência: movimento descendente (rebaixamento) de blocos rochosos na crosta terrestre que ocorre durante eventos tectônicos.

Fim do glossário.

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Devido ao fato de serem constituídas por rochas de diferentes tipos e idades, essas estruturas geológicas condicionam a grande variação nas formas e nas altitudes do relevo terrestre.

Os terrenos de idade geológica muito antiga, como os escudos cristalinos, ficaram muito mais expostos ao intemperismo e aos processos erosivos, o que explica suas formas mais rebaixadas, arredondadas e aplainadas, a exemplo dos Montes Apalaches, nos Estados Unidos, dos Cárpatos, na Europa, dos Montes Urais, na Rússia, e dos planaltos existentes no território brasileiro.

Os terrenos de idade geológica mais recente, como os dobramentos modernos, ainda em processo de formação e pouco desgastados pela erosão, apresentam as maiores elevações do relevo continental. Como exemplo, temos a cordilheira do Himalaia, na Ásia, a cordilheira dos Andes, na América do Sul, os Alpes, na Europa, e as montanhas Rochosas, na América do Norte. O mapa hipsométrico abaixo apresenta as altitudes do relevo continental.

Mundo: altimetria

FONTE: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 33. 1 atlas. Escalas variam. CRÉDITO: E. Cavalcante

Perfil topográfico

FONTE: Ilustração produzida com base em: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 33. CRÉDITO: E. Cavalcante

· Compare o perfil do relevo com a mesma área no mapa da estrutura geológica da Terra. Que relações podem ser estabelecidas entre as áreas de maiores e menores altitudes e suas bases geológicas?



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Page 17

· BRANCO, Samuel M.; BRANCO, Fábio C. A deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 2004.

· FRANÇA, George Sand. Tremores em casa. Ciência Hoje, São Paulo, v. 53, n. 316, p. 4, 23 jul. 2014. Disponível em: http://tub.im/xobofo. Acesso em: 16 ago. 2015.

· MALIN, Stuart. História da Terra. Barueri: Impala, 1991.

· TEIXEIRA, Wilson et al (Orgs.). Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 2009.

· WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos da Geologia . Tradução Harue Ohara Avritcher. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

· WINCHESTER, Simon. Krakatoa: o dia em que o mundo explodiu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

Para navegar

· BRASIL. Ministério de Minas e Energia (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais). Disponível em: http://tub.im/hf54mm. Acesso em: 8 set. 2015.

· U.S. Geological Survey (USGS). Disponível em: http://tub.im/8i4mws. Acesso em: 8 set. 2015.

· OBSERVATÓRIO Sismológico. Disponível em: http://tub.im/pmg24h. Acesso em: 8 set. 2015.

· INSTITUTO Brasileiro de Mineração. Disponível em: http://tub.im/ybixee. Acesso em: 8 set. 2015.

· MUSEU de Geociências - USP. Disponível em: http://tub.im/a5mg9x. Acesso em: 8 set. 2015.



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Geologia e mineração no Brasil

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de minérios. Grande parte da nossa riqueza mineral está concentrada em terrenos de origem cristalina (escudos e crátons), com destaque para as jazidas de ferro, manganês, cobre, chumbo, zinco, estanho e ouro. Essas jazidas minerais se originaram em rochas plutônicas, formadas a partir da solidificação do magma no interior da crosta.

As bacias sedimentares, por sua vez, abrigam importantes depósitos de carvão mineral, petróleo e gás natural. Muitos deles se concentram em sucessivas camadas de sedimentos que, ao longo de milhões de anos, se acumularam nas áreas rebaixadas das bacias brasileiras. Os depósitos de carvão mineral existentes no Sul do país, por exemplo, tiveram origem em antigas florestas e pântanos cobertos por extensas geleiras, que se formaram na região há cerca de 300 milhões de anos, entre o Carbonífero e o Permiano. Veja, a seguir, mapa da distribuição desses recursos no território brasileiro.

Glossário:

Rochas plutônicas: também chamadas rochas intrusivas, ou seja, que se formam por intrusão de magma em meio a outras rochas preexistentes.

Fim do glossário.

Brasil: recursos minerais e petróleo

FONTES: GIRARDI, Gisele; ROSA, Jussara Vaz. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011. p. 35. 1 atlas. Escalas variam. ATLAS nacional do Brasil digital. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2005. (CD-ROM).; PETROBRAS. Disponível em: www.petrobras.com.br/pt/quemsomos/principais-operacoes. Acesso em: 5 ago. 2015. CRÉDITO DAS ILUSTRAÇÕES: E. Cavalcante

Boxe complementar:

A mineração é uma das mais importantes atividades econômicas do Brasil. Segundo informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o nosso país é o sexto maior em mineração do mundo.

O território brasileiro possui grande potencial em jazidas minerais ainda não descobertas, além daquelas que já estão sendo exploradas, como as de ferro, bauxita, ouro e estanho.

Os desafios da mineração no Brasil são: baixar os custos; ampliar o acesso à energia gasta na exploração mineral; ampliar os investimentos em pesquisa geológica e em infraestrutura, como estradas, portos e gasodutos; buscar um modelo de mineração compatível à sustentabilidade ambiental.

Fim do complemento.




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As formas de relevo continental

As formas do relevo continental são constantemente modeladas (formadas e transformadas) pela ação conjunta e contínua dos fenômenos e processos endógenos e exógenos, que ocorrem no planeta ao longo do tempo geológico. De acordo com as características morfológicas e altimétricas do modelado terrestre, o relevo continental apresenta quatro formas principais: cadeias montanhosas, planícies, planaltos e depressões.

Cadeias montanhosas: constituem as maiores elevações do relevo terrestre. Podem se originar de movimentos tectônicos (dobramentos e falhamentos) ou de atividades vulcânicas. Suas vertentes, muito íngremes, sofrem intensos processos erosivos e geram grandes quantidades de sedimentos, que vão para as áreas mais baixas do relevo situadas ao seu redor.

LEGENDA: Paisagem das montanhas Atlas, no Marrocos, África, em 2015.

CRÉDITO: DEA/C. SAPPA/Getty Images

Planícies: são formas de relevo relativamente planas, de origem sedimentar, que recebem grande quantidade de materiais erodidos dos terrenos situados em maiores altitudes. Constituem áreas de deposição, nas quais os processos de sedimentação superam os de erosão. Em geral, as planícies são formadas pela deposição de sedimentos trazidos pelas águas dos rios (planícies fluviais) ou dos oceanos (planícies marítimas ou costeiras).

LEGENDA: Paisagem do Pantanal em Poconé, Mato Grosso, em 2014.

CRÉDITO: Andre Dib/Pulsar

Planaltos: são formas de relevo com altitudes variadas, geralmente delimitadas por escarpas íngremes, podendo apresentar diferentes formas, como serras, chapadas, morros ondulados etc. Neles, os processos de degradação (erosão) superam os de agradação (sedimentação), ou seja, os planaltos fornecem grande quantidade de sedimentos para as áreas ao redor, como planícies e depressões.

LEGENDA: Paisagem de planalto em Cunha Porã, Santa Catarina, em 2015.

CRÉDITO: Cesar Diniz/Pulsar

Depressões: são formas de relevo rebaixadas em relação ao nível dos terrenos vizinhos. Muito desgastadas pelos processos erosivos, em geral, as depressões possuem superfícies planas ou onduladas. Elas podem estar localizadas tanto abaixo do nível do mar (depressão absoluta), quanto acima do nível do mar (depressão relativa).

LEGENDA: Paisagem de relevo de depressão em Venturosa, Pernambuco, em 2012.

CRÉDITO: João Prudente/Pulsar

Glossário:

Escarpa: rampa ou aclive íngreme de terrenos, que ocorre nas bordas de planaltos e serras.

Fim do glossário.




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104

Questões do Enem e Vestibular

Anote as respostas no caderno.

1. (FURG-RS) Relacione as eras geológicas com os eventos da coluna à direita.

Resposta: C.

I. Mesozoico.

II. Cenozoico.

III. Arqueozoico.

IV. Paleozoico.

V. Cenozoico-Quaternário.

1 - A formação das grandes bacias sedimentares brasileiras.

2 - Surgimento dos seres humanos.

3 - Origem da vida.

4 - Origem das Angiospermas.

5 - Surgimento dos desdobramentos modernos.

Assinale a alternativa que apresenta todas as relações corretas.

a) I-3, II-1, III-4, IV-5 e V-2. b) I-1, II-2, III-3, IV-4 e V-5. c) I-4, II-5, III-3, IV-1 e V-2. d) I-5, II-2, III-4, IV-3 e V-1. e) I-4, II-5, III-1, IV-2 e V-3.

2. (UEM-PR) Sobre a crosta terrestre, sua constituição e dinâmica, assinale o que for correto.

Resposta: A (01), (04) e (08).

01) O Pangeia, segundo o modelo proposto pela tectônica de placas, era um único continente cercado por um oceano, o Pantalassa.

02) A litosfera corresponde à base sólida da crosta, de constituição basáltica no contato com o manto superior.

04) A falha de San Andreas é o resultado do deslocamento tangencial entre a placa do Pacífico e a placa Norte-Americana.

08) A teoria da deriva continental e a descoberta da expansão dos fundos oceânicos levaram à elaboração da Teoria das Placas Tectônicas.

16) A crosta terrestre é relativamente uniforme ao longo de sua extensão, variando entre 15 e 20 quilômetros de espessura, tanto na parte continental quanto na oceânica.

a) 13.


b) 24.

c) 28.


d) 15.

e) 19.


3. (UECE-CE) Analise as descrições a seguir, considerando os tipos de rocha, seus processos de formação e ambientes de ocorrência.

Resposta: B.

I . Estas rochas podem ser formadas por processos diagenéticos e a partir dos fragmentos de outras rochas.

II . Rochas desse tipo podem se formar lentamente no interior da terra a partir do resfriamento do magma.

III . Estas rochas podem se formar a partir dos processos de metamorfismo sofridos por outros tipos de rocha.

Assinale a opção que relaciona corretamente os tipos de rochas às suas características.

a) I - ígneas; II - metamórficas; III - sedimentares.

b) I - sedimentares; II - ígneas intrusivas; III - metamórficas.

c) I - metamórficas; II - magmáticas; III - sedimentares.

d) I - magmáticas; II - sedimentares extrusivas; III - metamórficas.

4. (UEL-PR) Sobre a classificação das rochas, é correto afirmar:

Resposta: D.

I . As rochas metamórficas resultam de uma rocha preexistente (protólito) no estado sólido.

II . As rochas sedimentares são formadas pelos agentes de intemperismo e pedogênese.

III . As rochas metamórficas são formadas pelo acúmulo de material sedimentar.

IV. As rochas ígneas são formadas pelo resfriamento de material rochoso fundido.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e III são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

5. (PUC-RJ) Terremotos são gerados pelos movimentos naturais das placas tectônicas da Terra, que causam ajustes na crosta terrestre, afetando a organização das sociedades. Em relação aos sismos naturais, é correto afirmar que eles são causados por:

Resposta: A.

a) forças endógenas incontroláveis.

b) energias exógenas excepcionais.

c) forças antrópicas descontroladas.

d) energias antrópicas excepcionais.

e) forças endógenas e antrópicas.




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102

Ampliando seus conhecimentos

Geografia, ciência e cultura

A humanidade sempre explorou a litosfera terrestre em busca das rochas e de seus minerais.

A utilização desses recursos naturais possibilitou a realização de diversas atividades humanas, como a construção de moradias, a fabricação de utensílios domésticos e até mesmo a confecção de joias e monumentos artísticos.

Um dos mais imponentes monumentos históricos da humanidade, o Taj Mahal, localizado na Índia, foi construído todo em mármore, rocha metamórfica abundante na superfície terrestre. Além do mármore, esse monumento possui ornamentos feitos com jade, rubi e corais. Leia o texto abaixo e conheça um pouco mais sobre essa grandiosa construção.

Taj Mahal: uma joia de palácio

[...] Totalmente construído em mármore branco incrustado com pedras preciosas e de uma simetria impecável, é difícil acreditar que o imponente Taj Mahal seja um mausoléu. Quase todos os grandes monumentos do mundo são produto da fé religiosa ou da vaidade de um povo, mas o Taj Mahal constitui exceção - é um monumento ao amor. Quando sua esposa preferida, Mumtaz Mahal, morreu ao dar à luz o seu décimo quarto filho, o imperador Shah Jahan mandou construir um monumento que superasse em beleza tudo o que o mundo pudera contemplar. Após vinte anos, essa joia talhada em mármore estava pronta para guardar a tumba de sua amada.

O destino reservaria ainda algumas desilusões para o imperador. O seu desejo era construir um mausoléu em mármore negro na outra margem do Rio Yamuna, para guardar a sua própria tumba. Mas seu ambicioso filho, Aurangzeb, sedento pelo poder, mandou matar seus próprios irmãos e aprisionou Shah Jahan no Forte Vermelho, de onde este passou os últimos anos de sua vida apenas contemplando à distância o majestoso Taj Mahal.

[...]


CARRETA, Álvaro Antônio. Na Índia, todos os séculos agora. Clube Mundo, São Paulo, ano 4, n. 5, p. 10, set. 1997.

LEGENDA: Taj Mahal, Índia, em 2015.

CRÉDITO: danm12/Shutterstock.com




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O relevo submarino

Assim como o relevo continental, o relevo do fundo dos oceanos possui formas diferenciadas. As principais são: plataforma continental, talude e planície abissal, que se distinguem conforme a profundidade, a distância da costa e a configuração do fundo do mar. A seguir, esquema que representa o relevo submarino.

LEGENDA: Plataforma continental: superfície relativamente plana, que se estende do litoral ao talude, formada por rochas sedimentares. Possui cerca de 70 km de largura e profundidade média de 200 metros. Talude: relevo muito inclinado, que mergulha abruptamente da borda oceânica até a profundidade máxima de 2 000 metros. Planície abissal: porção mais profunda da crosta oceânica. Nela, encontram-se formas de relevo variadas, como as dorsais meso-oceânicas e as fossas marinhas.

CRÉDITO: Luciane Mori

Glossário:

Fossa marinha: área mais profunda do oceano, com forma alongada e estreita e declividade muito acentuada. Algumas fossas chegam a ter mais de 10 000 metros de profundidade. Elas são formadas nas regiões onde uma placa tectônica oceânica mergulha sob outra.

Fim do glossário.

Perfil do relevo submarino

CRÉDITO DAS ILUSTRAÇÕES: produzidas com base em: WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos de Geologia. Tradução Harue O. Avritcher. São Paulo: Cengage Learning, 2009. p. 363. SCROGGIE, Justin et al. Planeta Terra e o universo. Tradução Cláudio Coutinho de Biasi. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2005. p. 112-113. (Enciclopédia interativa do saber, v. 3).

Boxe complementar:

Formas do relevo litorâneo

Veja algumas das principais formas que compõem o relevo litorâneo.

FONTE: Ilustração produzida com base em: ATLAS geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 98. CRÉDITO: Luciane Mori

Fim do complemento.



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6. (FUVEST-SP) O vulcanismo é um dos processos da dinâmica terrestre que sempre encantou e amedrontou a humanidade, existindo diversos registros históricos referentes a esse processo. Sabe-se que as atividades vulcânicas trazem novos materiais para locais próximos à superfície terrestre. A esse respeito, pode-se afirmar corretamente que o vulcanismo:

Resposta: D.

a) é um dos poucos processos de liberação de energia interna que continuará ocorrendo indefinidamente na história evolutiva da Terra.

b) é um fenômeno tipicamente terrestre, sem paralelo em outros planetas, pelo que se conhece atualmente.

c) traz para a atmosfera materiais nos estados líquido e gasoso, tendo em vista originarem-se de todas as camadas internas da Terra.

d) ocorre quando aberturas na crosta aliviam a pressão interna, permitindo a ascensão de novos materiais e mudanças em seus estados físicos.

e) é o processo responsável pelo movimento das placas tectônicas, causando seu rompimento e o lançamento de materiais fluidos.

7. (UFPE-PE) A atividade vulcânica compreende todos os fenômenos associados com o derrame sobre a superfície terrestre dos materiais magmáticos procedentes do interior da Terra. Sobre esse assunto, é INCORRETO afirmar que:

Resposta: B.

a) o vulcanismo é um fenômeno endógeno exclusivo de áreas de colisão de placas litosféricas, em face da ação das correntes de convecção do manto.

b) além da erupção de gases aquecidos e lavas fundidas, procedem dos vulcões vastas quantidades de materiais fragmentados que são produzidos pela expansão de gases.

c) o magma, ao se solidificar nas fissuras rochosas preexistentes, origina diques mais ou menos espessos.

d) as erupções variam muito de caráter, de acordo com a pressão e a quantidade de gás e a natureza da lava posta em liberdade.

e) no Estado de Pernambuco, há evidências de atividades vulcânicas, ocorridas em épocas pretéritas, na Zona da Mata; os solos dessas áreas vulcânicas são, em geral, bons para a agricultura.

8. (UFAM-AM) Os agentes internos que participam na formação do relevo são:

Resposta: D.

a) os abalos sísmicos, os solos e a ação dos ventos.

b) o vulcanismo, o intemperismo e os abalos sísmicos.

c) o tectonismo, o clima e a ação da água.

d) o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos.

e) o tectonismo, os abalos sísmicos e os solos.

9. (PUC-RS) A superfície terrestre apresenta uma infinidade de paisagens com distintas feições, como planaltos, vales, planícies, morros testemunhos, colinas, falésias.

Um dos agentes endógenos que auxiliam no modelado terrestre é:

Resposta: D.

a) a ação da chuva.

b) a ação dos ventos.

c) a erosão glacial.

d) o vulcanismo.

e) o intemperismo.

10. (PUC-CAMPINAS) A construção civil sofreu grande evolução durante o século XX no sentido de produzir edificações cada vez mais seguras, principalmente, nas regiões sujeitas a abalos sísmicos frequentes em áreas:

Resposta: C.

a) com fortes processos de intemperismo físico-químico que tornam as rochas do subsolo mais susceptíveis a fraturas e decomposição.

b) com latossolos pouco consolidados que, submetidos a pressões internas do núcleo terrestre, acabam sofrendo movimentos de acomodação de camadas.

c) de contato de placas tectônicas que, ao entrarem em atrito, provocam movimentação mais ou menos intensa na crosta terrestre.

d) onde, no passado, ocorreram glaciações que recobriram a litosfera por milhares de anos; o degelo há poucos milhares de anos desequilibrou a crosta terrestre.

e) onde a litosfera apresenta grande espessura e, portanto, maior possibilidade de apresentar fraturas e falhas tectônicas.

11. (CEFET-SP) E os Andes petrificados como braços levantados... representam uma verdadeira muralha no oeste da América do Sul. Sobre a Cordilheira dos Andes, são feitas as afirmações a seguir:

Resposta: B.

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I . Ergueram-se na era Cenozoica, a partir da movimentação das placas tectônicas, e por isso representam a forma de relevo mais recente do continente; constituem-se em uma região de forte instabilidade, sujeita a terremotos e vulcanismo.

II . Exercem forte influência sobre os climas regionais, pois representam um dos fatores do aparecimento do clima desértico no Atacama.

III . A constituição geológica da região andina possibilitou o aparecimento de grandes reservas de cobre, ouro e prata.

IV. Representam uma área anecumênica encravada na porção central do continente.

Está correto somente o que se afirma em:

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

12. (CEFET-MG) A morfologia externa da crosta terrestre é constantemente transformada pelos agentes de relevo. Sobre essa dinâmica, é INCORRETO afirmar que os agentes:

Resposta: A.

a) modeladores atuam de forma contínua ao longo do tempo.

b) internos influenciam na formação da Cordilheira dos Andes.

c) exógenos arquitetam a litosfera, dobrando estruturas geológicas.

d) externos geram impactos sobre as rochas, modificando seus aspectos.

e) endógenos correspondem a processos construtores do modelado da superfície da Terra.

13. (Unioeste-PR) O solo é a camada superficial da crosta terrestre que resulta da ação simultânea e integrada do clima e organismos sobre um material de origem que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante certo período de tempo. Sobre esse tema assinale a alternativa correta.

Resposta: E.

a) A argila, o silte e a areia são as partículas minerais que formam a maioria dos solos brasileiros. Nos Latossolos Vermelhos da região Oeste do Paraná, formados a partir das rochas magmáticas extrusivas básicas, a fração areia é a partícula mais comum.

b) Na formação do solo a ação do intemperismo químico, físico e biológico é simultânea e uniforme em profundidade, distinguindo-se os diferentes horizontes dos solos.

c) A ação e os efeitos do intemperismo sobre as rochas e os solos na superfície terrestre não variam mediante as diferentes zonas climáticas, altitude e formas de relevo.

d) Os solos são formados por uma série de camadas sobrepostas, de aspecto e constituição diferentes, aproximadamente paralelas à superfície e denominadas de regolito.

e) O material de origem é a matéria-prima a partir da qual os solos se desenvolvem, podendo ser de natureza mineral ou orgânica. Os Latossolos são solos profundos, de origem mineral e correspondem aos solos de maior ocorrência no Brasil.

14. (UDESC-SC) A Teoria da Deriva dos Continentes foi enunciada pelo cientista alemão Alfred Lothar Wegener, em 1912. Segundo este autor a Terra teria sido formada inicialmente por um único e enorme supercontinente que foi se fragmentando e se deslocando continuamente desde o período Mesozoico, como se fosse uma espécie de nata flutuando sobre um magma semilíquido e passeando em diferentes direções.

Resposta: E.

Assinale a alternativa que contém o nome com o qual foi batizado este supercontinente inicial.

a) Gaia.


b) Placas Tectônicas.

c) Folhelhos de Wegener.

d) Riftis.

e) Pangeia.

15. (UFRGS-RS) Observe o mapa abaixo.

Resposta: B.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar, 2004. p. 66. CRÉDITO: E. Cavalcante

Assinale a afirmação correta com relação aos pontos de 1 a 5 que constam no mapa.

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a) O ponto 1 situa-se entre as placas tectônicas Sul-Americana e Nazca.

b) O ponto 2 localiza-se numa área de separação de placas tectônicas, responsável pela formação de uma dorsal oceânica.

c) O ponto 3 localiza-se numa área de colisão entre as placas Africana e Indo-Australiana.

d) O ponto 4 localiza-se numa área de expansão do assoalho oceânico, responsável pela formação da Cordilheira dos Andes.

e) O ponto 5 localiza-se numa área de formação de arco de ilhas, que corresponde a uma zona de subducção.

16. (U ESC-BA) Os conhecimentos sobre o tectonismo e sua atuação possibilitam afirmar:

Resposta: A.

a) As correntes de convecção são responsáveis pelo deslocamento das placas convergentes que, quando se chocam, dão origem às falhas ou aos dobramentos.

b) As dobras se formam quando as pressões verticais atuam sobre as rochas de maior resistência.

c) O vulcanismo é o fenômeno exógeno que ocorre no interior das placas tectônicas, atua na formação do relevo, mas só dá origem às depressões.

d ) A ausência de falhas geológicas no sul e no sudeste brasileiro pode ser explicada pela formação antiga do relevo.

e) As falhas geológicas dão origem a várias formas de relevo, como escarpas e vales amplos e abertos.

17. (UEL-PR) O Himalaia, os Andes e as Rochosas são exemplos de cadeias montanhosas:

Resposta: A.

a) originadas de dobramentos de idade cenozoica.

b) resultantes de blocos falhados de idade proterozoica.

c) originadas de dobramentos de idade paleozoica.

d) resultantes de falhamentos do cristalino de idade mesozoica.

e) originadas de fraturamentos e diaclasamentos de idade cenozoica.

18. (U PM-SP) As zonas sísmicas do globo estão associadas:

Resposta: A.

a) às áreas de contacto das placas tectônicas.

b) à presença de estruturas geológicas muito antigas.

c) à formação das bacias sedimentares.

d) aos escudos cristalinos ou maciços antigos.

e) aos dobramentos antigos.

19. (Cesgranrio-RJ) O relevo das terras emersas é extremamente diversificado. Nesse relevo, o que se denomina de DOBRAMENTOS MODERNOS OU RECENTES corresponde a:

Resposta: D.

a) depressões absolutas.

b) depressões relativas.

c) bacias sedimentares.

d) cadeias montanhosas.

e) dorsais submarinas.

20. (FJF-MG) Leia o fragmento de texto a seguir:

Resposta: C.

Tais mudanças nas partes superficiais do globo pareciam, para mim, improváveis de acontecer se a Terra fosse sólida até o centro. Desse modo, imaginei que as partes internas poderiam ser um fluido mais denso e de densidade específica maior que qualquer outro sólido que conhecemos, que assim poderia nadar no ou sobre aquele fluido. Desse modo, a superfície da Terra seria uma casca capaz de ser quebrada e desordenada pelos movimentos violentos do fluido sobre o qual repousa.

Benjamin Franklin, 1782, em uma carta para o geólogo francês Abbé J. L. Giraud-Soulavie in PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Sobre a estrutura interna da Terra, pode-se AFIRMAR que:

a) a crosta é uma camada única constituída de uma placa tectônica, dividida em duas seções.

b) a litosfera é a camada mais densa e se mantém em movimento devido às correntes convectivas.

c) as camadas da Terra são separadas umas das outras por áreas denominadas descontinuidade.

d) ela é formada por camadas alternadas, de densidades semelhantes, que diminuem da superfície para o centro.

e) o núcleo divide-se em duas partes: superior e inferior e seu material é o magma.



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3. A fotossíntese, ou seja, esse processo físico-químico, possibilita que as plantas (produtores) produzam seus alimentos.

4. As intensas alterações e transformações provocadas pelo ser humano nas paisagens terrestres têm afetado e interferido diretamente na dinâmica natural da biosfera, causando sérios danos ambientais nas mais diversas partes do planeta. A devastação de extensas áreas de florestas

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naturais pela urbanização crescente ou para a formação de novas áreas de lavouras e pastagens, por exemplo, tem provocado a redução desses ecossistemas, inclusive a perda irreparável de um valioso patrimônio natural formado pela vida animal e vegetal (fauna e flora). Entre as áreas mais devastadas, estão a Europa, a porção leste do continente americano e a porção sul e leste da Ásia. Entre as áreas mais preservadas, podemos citar a porção norte da América do Norte, da América do Sul, da Europa e da África e a região central da Austrália.

5. O geógrafo Aziz Ab'Sáber delimitou a existência de seis grandes domínios morfoclimáticos, que são o domínio Amazônico, domínio do Cerrado, domínio da Caatinga, domínio dos Mares de Morros, domínio das Araucárias e domínio das Pradarias. Resposta pessoal. Oriente os alunos a descreverem o domínio escolhido pela relação entre clima (umidade e temperatura), tipo de vegetação e panorama de conservação.

6. O objetivo central desse programa, voltado à conservação da biodiversidade, tem se apoiado principalmente na criação de uma rede mundial de áreas naturais protegidas: as chamadas Reservas da Biosfera.

7. Essas reservas possuem três funções básicas: conservar a biodiversidade genética, os ecossistemas e as paisagens naturais; promover o desenvolvimento social e econômico de maneira sustentável; desenvolver projetos e pesquisas científicas voltados para a área ambiental.

8. A. Desertos.

B. Formada basicamente por vegetação herbácea (rasteira), com gramíneas e capins em abundância, arbustos isolados, e quase sempre sem árvores.

C. Região do extremo sul do Brasil.

D. Extremo norte do Canadá.

E. Florestas tropicais.

F. Apresentam vegetação exuberante e bastante densa. Essas florestas também se apresentam estratificadas verticalmente em camadas, com árvores e arbustos de pequeno porte nos estratos mais baixos, e outras que chegam a atingir mais de 40 metros de altura nos estratos mais altos.

Expandindo o conteúdo

9. a) A área que cada bioma ocupa no gráfico representa a relação entre a variação de temperatura e a precipitação que cada um deles apresenta.

b) Desertos, bosques, área úmida e arbustiva, floresta temperada e a floresta pluvial temperada.

c ) Resposta pessoal. Verifique se os alunos descrevem a precipitação e a temperatura média conforme as informações apresentadas no gráfico. Veja o exemplo: Os desertos apresentam grande amplitude térmica, que varia de menos de 0°C a 30°C, e baixa precipitação anual, inferior a 100 mm. A floresta tropical apresenta pouca variação na temperatura, entre 20 °C a 30 °C e chuvas abundantes, que passam dos 400 mm no ano.

10. a) Texto A: Mata Atlântica - principal produto exportado na chegada dos portugueses; exploração predatória dos recursos naturais e florestais.

Texto B: Pantanal - maior planície alagável do mundo; imensa região que permanece inundada durante meio ano.

Texto C: Cerrado - na estação seca, os incêndios naturais alastram-se pela região; fogo ateado pelo homem para abrir campos para pastagens e culturas de soja e algodão. b) Resposta pessoal.

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2. I ) Era Paleozoica;

II) Era Cenozoica.

3. As partes que compõem a estrutura da Terra são: o núcleo, o manto e a crosta terrestre. O núcleo divide-se em duas partes: núcleo externo, com espessura média de 2255 km e temperaturas que chegam aos 3000 °C, e núcleo interno, com cerca de 1 220 km de raio e temperaturas em torno de 5 000 °C, encontra-se em estado sólido devido à grande pressão. O manto é a camada intermediária entre o núcleo e a crosta, com cerca de 2 870 km de espessura e temperaturas que chegam a 2 000 °C. A crosta terrestre tem profundidade média de 30 a 70 km, sendo mais espessa nos continentes e mais fina sob o assoalho oceânico.

4. Até hoje, a perfuração mais profunda já realizada pelo ser humano atingiu 12 km abaixo da superfície. O conhecimento dos cientistas acerca do interior do planeta provém de investigações indiretas, que se baseiam, principalmente, no monitoramento das ondas sísmicas resultantes dos terremotos.

5. As rochas podem ser classificadas em magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas. As magmáticas ou ígneas são as rochas mais abundantes da crosta terrestre e são formadas pela solidificação do magma proveniente do manto, podendo ser intrusivas (formadas no interior da crosta terrestre) ou extrusivas (formadas no exterior da crosta terrestre). As rochas sedimentares são rochas formadas por sedimentos e detritos de rochas preexistentes, que se depositam, normalmente, nas partes mais baixas do relevo, formando camadas que são compactadas com o decorrer dos anos. Tanto as rochas magmáticas quanto as sedimentares podem ser submetidas a condições de intensa temperatura e pressão, diferentes daquelas nas quais se formaram. Nessas condições, essas rochas podem sofrer alterações em suas propriedades físico-químicas originais (cor, textura, estrutura, composição mineralógica etc.) e dar origem a uma nova rocha, chamada de metamórfica.

6. As evidências foram: o encaixe quase perfeito da costa leste da América do Sul e da costa oeste da África, a existência de fósseis de animais e de plantas semelhantes nesses continentes, a ocorrência de certos tipos de rochas, depósitos minerais e formações geológicas semelhantes em certas regiões da América do Sul e da África e a evidência de que uma glaciação, ocorrida há cerca de 300 milhões de anos, teria atingido o sudeste do Brasil, o sul da África, a Índia, a Antártida e o oeste da Austrália.

A teoria de Wegener não foi aceita na época, por grande parte dos cientistas, porque ela não explicava quais eram as forças ou mecanismos que moviam os continentes. Isso seria explicado somente em 1960 com a Teoria da Tectônica de Placas.

7. O Brasil está localizado no interior da placa Sul-Americana. O fato de estar localizado distante das zonas de falha explica a inexistência de terremotos intensos ou vulcões em atividade em nosso país.

8. A formação das grandes cadeias de montanhas do mundo está associada aos movimentos convergentes das placas tectônicas. Nesses casos, as correntes de convecção realizam movimentos convergentes e as placas tectônicas colidem uma com a outra. Ao se chocarem, a placa mais fina mergulha em direção ao manto, onde se funde devido às altas temperaturas. Já a outra placa, por sua vez mais espessa, é pressionada para cima, formando grandes dobramentos orogênicos (montanhas) na crosta.

9. O intemperismo corresponde ao conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam na desagregação e decomposição das rochas expostas na superfície da Terra. A erosão consiste nas forças que atuam no transporte dos materiais intemperizados (água das chuvas, rios, oceanos, ventos, geleiras etc.).

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10. a) Oriente os alunos na comparação das imagens indicadas.

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b) Placa do Pacífico.

c ) As bordas ou faixas de contato entre as placas litosféricas, sujeitas às forças provocadas pelas correntes de convecção, constituem zonas de grande tensão e instabilidade tectônica. Essas zonas são afetadas por intensas atividades geológicas, como erupções vulcânicas, terremotos e movimentos tectônicos.

d) Círculo de fogo do Pacífico.

11. A transformação na paisagem retratada nas imagens é um exemplo do dinamismo da superfície terrestre comentado por Jurandyr L. S. Ross no texto. O maremoto (força interna) ao movimentar as águas oceânicas gerou um tsunami (força externa) que, por sua vez, modificou a paisagem das áreas litorâneas de Lhoknga, localizada no oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia.

Unidade 5 - Estruturas geológicas e o relevo terrestre

Sistematizando o conhecimento

1. As três grandes estruturas geológicas da Terra são: escudos cristalinos, dobramentos orogênicos modernos e bacias sedimentares. Os escudos cristalinos são formações rochosas mais antigas da crosta, surgidas no período Pré-cambriano, entre 1 milhão e 4,5 bilhões de anos atrás. Os dobramentos orogênicos modernos são grandes cadeias montanhosas formadas em decorrência da movimentação das placas tectônicas. As bacias sedimentares são grandes depressões do relevo, com superfícies relativamente planas, preenchidas por espessas camadas de sedimentos rochosos ou de origem orgânica.

2. Os terrenos de idade geológica mais antiga (como os escudos cristalinos) ficaram mais expostos ao intemperismo e aos processos erosivos, o que explica suas formas mais rebaixadas. Os terrenos de idade geológica mais recente (como os dobramentos modernos), ainda em processo de formação e pouco desgastados pela erosão, apresentam as maiores elevações do relevo continental.

3. a) As grandes cadeias de montanhas estão associadas à formação dos dobramentos jovens ou modernos.

b) As coberturas sedimentares quaternárias estão nas estruturas geológicas mais antigas, como plataformas e crátons (do Pré-cambriano) e nos dobramentos antigos.

4.

Enseada: reentrância da costa que se estende em direção ao mar.

Baía: porção do mar que se estende em direção ao continente por uma passagem estreita. As baías são menores que o golfo.

Golfo: grande enseada, ou seja, reentrância do oceano na zona costeira, maior que uma baía.

Delta: sistema de deposição que ocorre na linha da costa, na qual os sedimentos são transportados por um rio.

Estuário: embocadura de um rio no mar formado por uma única saída.

Costa: área limítrofe, sem largura definida, entre o ambiente terrestre e marinho.

Ilha: porção de terra firme cercada por água.

Península: porção de terra cercada por água e ligada ao continente por uma estreita faixa de terra.

Cabo: faixa de terra que avança em direção ao mar.

Arquipélago: grupo ou cadeia de ilhas próximas entre si que apresentam origem e estrutura geológica semelhantes.

5. As estruturas geológicas do relevo brasileiro são muito antigas, pois, em geral, datam do período Pré-cambriano. Já as formas do relevo vêm sendo criadas e recriadas continuamente nos últimos milhões de anos por agentes externos, como água, ventos, chuvas, entre outros, sendo, portanto, bem mais recentes.

6. A ausência de movimentos orogênicos recentes (dobramentos modernos) associada à idade muito antiga do modelado brasileiro, já bem desgastado pelos processos erosivos.

7. Os planaltos são intensamente desgastados pela erosão, apresentando formações diversas como serras e chapadas. Já as planícies acumulam sedimentos de origem lacustre, fluvial ou marinha.

8. Os critérios são: morfoestrutural, que considera a origem geológica dos terrenos; critério morfoclimático, que considera a ação dos climas pretéritos; e critério morfoescultural, que considera a influência dos agentes erosivos externos.

Expandindo o conteúdo

9. a) A forma de relevo mais antiga são os planaltos brasileiros.

b) Por serem tão antigas, essas formações foram intensamente desgastadas pelos processos erosivos e possuem altitudes relativamente baixas.

10. a) Nos perfis topográficos, são representadas as altitudes e as formas do terreno e, nas cartas hipsométricas, é verificada, principalmente, a espacialização das faixas de altitude em um terreno.

b) Segmento AB.



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