A Bela da Tarde é, ainda, o nome que La Belle de Jour (filme) recebeu ao vir para o Brasil. Significa "bela, Bonita" em francês. Alceu Valença La belle de jour/Compositores 1992 La belle de jour/Data de lançamento A música mistura um sentimento nostálgico por aquela moça bonita da praia de Boa Viagem, que remete à saudade de sua terra natal, que se confunde com a moça que foi encontrada no meio da tarde de um domingo azul… e o azul dos olhos da bela da tarde (como são azuis os olhos de Jaqueline Bisset; um detalhe: os olhos de ... Alceu Valença La belle de jour/Compositores É uma empresa familiar focada no ramo de cosméticos e móveis para Salão de Beleza, atendendo tanto no varejo como no atacado. Forma francesa de Escrever bella. Alceu Valença La belle de jour/Compositores Alceu Valença Orquestra Ouro Preto La Belle de Jour / Girassol/Artistas Da perspectiva religiosa, Anunciação é o nome pelo qual ficou conhecido o momento em que o Anjo Gabriel conta para a Virgem Maria que ela seria mãe de Jesus Cristo. Além disso, a letra da música fala sobre sinais, sinos das catedrais, cavalo e manhã de domingo. bonito adj (bonita f sing, bonitos m pl, bonitas f pl) La mariée portait une belle robe. "La Belle de Jour" é uma canção do cantor brasileiro de MPB Alceu Valença, lançada em 1992 no álbum Sete Desejos. Mais ouvidas de Alceu Valença. A música mistura um sentimento nostálgico por aquela moça bonita da praia de Boa Viagem, que remete à saudade de sua terra natal, que se confunde com a moça que foi encontrada no meio da tarde de um domingo azul… e o azul dos olhos da bela da tarde (como são azuis os olhos de Jaqueline Bisset; um detalhe: os olhos de ... Alceu Valença Anunciação/Compositores Significado de Anunciação substantivo feminino Ato de anunciar. Religião Mensagem do anjo Gabriel à Virgem, anunciando-lhe que seria a mãe do Messias. Resultados encontrados em: Portuguese-French
"La Belle de Jour" é uma canção do cantor brasileiro de MPB Alceu Valença, lançada em 1992 no álbum Sete Desejos.[1] Alceu Valença passou o ano de 1979 na França: partiu em autoexílio com artistas como Raul Seixas e Jards Macalé, como uma forma de contestar a ditadura militar existente no Brasil naquela época. Em sua estadia francesa, fez muito sucesso e gravou até um disco, chamado Saudade de Pernambuco (1979).[2] Como adorou o país, Alceu voltou à França em 1986 para um festival. Após a apresentação, foi a um bar com um produtor. Lá, Alceu entregou um poema em branco à atriz Jacqueline Bisset, num encontro ao acaso em um café da Rive Gauche. Impressionado com a beleza da estrela, ambientou a musa existencialista da nouvelle vague na Praia de Boa Viagem, em Recife. Entretanto, confundiu as musas. Batizou a canção com o título do filme de Luis Buñuel estrelado por Catherine Deneuve.[3]
Ah hei! Ah hei! Ah hei! Ah! La Belle de Jour! Ah hei! Ah hei! Ah hei!
A Bela da Tarde é, ainda, o nome que La Belle de Jour (filme) recebeu ao vir para o Brasil. ... Temos aqui os temas que são trabalhados ao longo da canção: as moças, a cor azul e a brincadeira entre Brasil e França. bela adj./nf. Raconter vos histoires avec la belle photographie de parallaxe renforcée écran-remplissage. A gafe é que Alceu associou o encontro em Paris com Jacqueline ao filme La Belle de Jour (A Bela da Tarde -1967) do espanhol Luis Buñuel, um dos símbolos do gênero nouvelle vague. "La Belle de Jour" é uma canção do cantor brasileiro de MPB Alceu Valença, lançada em 1992 no álbum Sete Desejos....La Belle de Jour (canção)
De onde é que a gente vislumbra a Torre Eiffel a partir da praia da Boa Viagem, em clima de nouvelle vague? Paris e Recife se encontram nos olhos azuis de mulheres incríveis, que cativaram a alma de poeta de Alceu Valença. E esse pedaço imaginário do mundo gerou uma das canções mais celebradas do pernambucano: La Belle de Jour.
Eu lembro da moça bonitaDa praia de Boa ViagemE a moça no meio da tardeDe um domingo azulAzul era Belle de JourEra a bela da tardeSeus olhos azuis como a tardeNa tarde de um domingo azul
La Belle de JourEra a moça mais lindaDe toda a cidadeE foi justamente pra ela Que eu escrevi o meu primeiro blues
Mas Belle de JourNo azul viajavaSeus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul Essa música é fruto da junção de um encontro inesquecível com uma gafe divertidíssima.A música faz parte do disco Sete Desejos, lançado por Alceu em 1991, já como artista da EMI. Está lá como segunda faixa, mas é a composição que verdadeiramente abre o álbum, por ser precedida por uma vinheta de 30", com zabumba e uma degustação de Papagaio do Futuro. Na sequência, temos aquele som poderoso, tão lírico e universal e, ao mesmo tempo, tão absolutamente nordestino. A explicação é simples: a canção tem tripla nacionalidade. Alceu Valença passou o ano de 1979 na França. Partiu junto com Raul Seixas, Jards Macalé e outros "loucos", num auto-exílio forçado de quem contestava com arte o pensamento dos ditadores do Brasil daquela época (ele conta essa história no vídeo abaixo).
Então foi-se, né?, apresentar seu repertório variado para os franceses apaixonados pela música brasileira. Fez muito sucesso. Gravou até um disco por lá. Tanto que voltou à "cidade luz" em 1986, já sem o "empurrão" da ditadura, para um grande festival. Havia morado em Paris e conhecia bem seus encantos e recantos. Resolveu tomar umas após a apresentação - justamente, no primeiro lugar onde se apresentara para os parisienses. Um certo "Bar dos Filósofos" na Rive Gauche. Diz ele que chegou lá com um produtor e, afora dois ou três filosofantes habituais, percebera duas mulheres fazendo companhia uma à outra em uma das mesas - pouca gente. Ninguém parecia tê-lo reconhecido de pronto. Sabe-se lá quantas taças de vinho depois, ele começou a falar, falar, falar e diluir seu charme agreste indefectível no pedaço. Acabou chamando a atenção de uma daquelas mulheres, que quis saber quem ele era. Talvez aquele tipo cabeludo e cheio de magnetismo lhe parecesse familiar. Alceu disse a ela que era um poeta. "Então me faça um poema!", pediu a mulher. E o louco pernambucano não pensou duas vezes: entregou à musa um guardanapo... em branco! O que ele quis dizer com isso? Não vi ninguém até hoje perguntar. Certo é que Alceu não sabia de quem se tratava. Veio a descobrir depois, através de seu acompanhante, que a linda mulher que encontraram era ninguém menos que a maravilhosa Jacqueline Bisset - atriz famosíssima em Hollywood, mas que ele não reconhecera naquele momento. Tá, fazer o quê? Maravilhosamente, ganhou um quase-poema e partiu. Então tchau, né... O tempo passou até que o compositor teve a ideia de fazer uma canção que celebrasse aquele encontro em Paris, misturado a outras inspirações que lhe cercavam. Lembrou dos olhos azuis de Jacqueline e os associou aos de uma namorada que teve no Recife, frequentadora da Praia da Boa Viagem (abaixo).
E o resultado a gente já conhece... e esta gravação lindíssima (abaixo) com a Orquestra Ouro Preto é, talvez, uma de suas versões mais lindas...
A gafe é que Alceu associou o encontro em Paris com Jacqueline ao filme La Belle de Jour (A Bela da Tarde -1967) do espanhol Luis Buñuel, um dos símbolos do gênero nouvelle vague. Uma zona: Bisset, apesar do sobrenome, é britânica. Na verdade, quem estrela o longa é Catherine Deneuve - essa sim, francesa. Mestre Valença trocou as bolas e homenageou o país e a atriz errada.
Acabou juntando numa mesma melodia uma musa brasileira, com outra francesa e uma terceira britânica. Dessa mistura maluca, nasceu um clássico da MPB. Absolutamente inesquecível e belo. Sempre haverá moças bonitas nas praias, nos bares e nos filmes. Mas nenhuma será como a de La Belle de Jour. |