Parte superior do formulário 1. Após a morte de Sócrates, seus seguidores, principalmente Platão, sabiam que Atenas não era um lugar seguro. Entre perseguições e fugas, Platão escolhe o exílio e decide se mudar para um lugar seguro onde vai tentar influenciar o rei local para transformar-se em filósofo. O local escolhido por Platão foi: a) Itália. b) Alemanha. c) Pérsia. d) Península Ibérica. 2. A "Teoria Pura do Direito" é a obra pioneira de Kelsen que distingue duas esferas distintas: o fenômeno jurídico e a ciência do Direito. Nesta obra, é delineada a Ciência do Direito desprovida de qualquer outro valor ou influência externa. Isolando a norma jurídica, possibilita-se uma descrição pura do Direito. Sobre as duas esferas distintas da teoria kelseniana, assinale a alternativa CORRETA: a) Direito e Lei. b) Direito e Filosofia. c) Direito e Ética. d) Direito e Moral. 3. A concepção de Ciência, segundo o pensador Thomas S. Kuhn (1922-1996), deve ser construída segundo as relações estabelecidas no mundo existencial humano. Desde tal compreensão, o referido autor adota o conceito de "paradigma" para designar uma certa perspectiva sobre o conhecimento, em que a concepção de que todo saber é produto de condições as quais a comunidade científica partilha e reproduz consensos e "cumplicidades teóricas". Sobre tal conceito de "ciência", assinale a alternativa CORRETA: a) O cientista racional é o indivíduo que pesquisa e defende seu referencial teórico, no entanto, sem se comprometer com a comunidade científica ou com a tradição de pesquisa e teorias científicas. b) Ciência não é feita independente do mundo, não opera de forma autônoma, mas depende de um conjunto de condições para sua elaboração e desenvolvimento e, uma vez elaborada e com condições institucionais, o saber se prolifera e se reproduz. c) O saber científico é produto de uma relação absoluta e imutável entre o ser e a realidade que o circunda. d) O saber científico é um conceito autônomo e distante de um consenso teórico de uma comunidade autodenominada 'científica', mas, sim, é resultado de teorias individuais, aplicadas segundo a ótica de cada observador. 4. Dogmática jurídica pode ser definida como um conjunto de premissas e conceitos acerca do Direito que pretendem orientar o agir jurídico. Neste sentido, sobre o conceito de dogmática jurídica, assinale a alternativa CORRETA: a) A zetética é o campo exclusivo da Filosofia que discute os fundamentos e as justificativas dos conceitos com os quais define-se moral, rompendo com as verdades postas. b) Uma das finalidades da dogmática jurídica é a de possibilitar o que tradicionalmente se define como segurança jurídica, ou seja, garantir um mínimo de previsibilidade das decisões que definem as relações e o comportamento social. c) A dogmática jurídica deve ser compreendida a partir de conceitos, ideias e concepções dinâmicas que complementam uma outra face do saber jurídico: a zetética. d) O Direito possui conceitos técnicos operacionais ditados pela dogmática jurídica, tendo, por este aspecto, uma permanente mutabilidade e problematização dos parâmetros mais duradouros e institucionalizados do saber jurídico. 5. Platão é um dos filósofos gregos mais conhecidos da Grécia Antiga. Foi um dos seguidores de seu mestre Sócrates, e com sua famosa obra "A República" influenciou profundamente a filosofia política ocidental. Com relação ao pensamento platônico, analise as sentenças a seguir: I- Após a morte de Sócrates, Platão se convence definitivamente que a direção política deveria possuir cunho filosófico, segundo ele, apenas o filósofo poderia ser governante, pois, a partir da verdadeira justiça, seria capaz de melhor conduzir a política. II- Segundo o pensamento platônico, o sentido de ética, enquanto pressuposto da ordem política e jurídica, se restringe a uma virtude, orientado para o bem comum. III- Segundo Platão, o Direito e a Justiça existem independente da convivência social na pólis, pois está vinculada ao ato de governar visando ao benefício geral da República. IV- Para Platão, a grandeza política da cidade está relacionada com o ideal de justiça, que seria o verdadeiro bem aplicado à convivência social. Assinale a alternativa CORRETA: a) As sentenças I, II e III estão corretas. b) As sentenças II e IV estão corretas. c) As sentenças I e IV estão corretas. d) As sentenças I e II estão corretas. 6. Com o fim do século de Péricles, o pensamento filosófico grego entra em decadência. Nos séculos que se seguiram a Aristóteles, o grande celeiro da filosofia do direito grego foi Roma, seguindo um período batizado como helenismo, que ainda carregava em si a essência do período clássico, até quando entra em cena o cristianismo. Com a busca de construção de fundamentos filosóficos para o cristianismo, inaugura-se uma nova etapa em uma nova forma de organização social: o pensamento medieval. Acerca das características da etapa medieval, analise as sentenças a seguir: I- A Idade Média é um longo período histórico marcado pela hegemonia do poder da Igreja, herdeira do legado filosófico da antiguidade, e relações socioeconômicas feudais. É uma etapa em que os valores culturais, ideológicos, políticos e filosóficos se assentam nos valores cristãos e pela centralização do poder eclesiástico. II- Marcada por relações sociais estamentais - ordens/grupos sociais divididos e sem mobilidade - a sociedade medieval era um universo profundamente hierarquizado no qual a nobreza e o clero detinham o poder, restando aos servos a submissão aos senhores em troca de proteção e uso da terra para a sobrevivência. III- A filosofia e o direito conseguem se distanciar, mantendo-se independentes da hegemonia do clero, sem se submeter ao controle da teologia cristã e da doutrina da Igreja. IV- A doutrina cristã vai se definir como o eixo central da moral, ética, leis e fundamento das instituições políticas e jurídicas desta etapa. É das lições do cristianismo e dos fundamentos bíblicos aliados à releitura da tradição grega e romana que serão elaborados os preceitos de direito e justiça. Assinale a alternativa CORRETA: a) As sentenças I, II e IV estão corretas. b) As sentenças I e III estão corretas. c) As sentenças III e IV estão corretas. d) Somente a sentença III está correta. 7. A "Teoria Crítica" conduziu a uma sistemática crítica ao positivismo como tentativa metodológica de visualizar um conceito interdisciplinar de pesquisa. Essa teoria acabou por nominar o movimento dos intelectuais, que embora distanciados em muitos aspectos, possuem como ponto de convergência o marxismo. Sobre a Teoria Crítica do direito, analise as sentenças a seguir: I- A Teoria Crítica se funda no pensamento de uma filosofia da história a partir da pesquisa social, de forma interdisciplinar, que possa mediar as relações sociais com a ideia transcendental da razão. II- A Teoria Crítica se funda no processo reflexivo e de tomada de consciência como possibilidade de emancipação, e não pressupõe uma transformação radical da ordem social vigente. III- A Escola de Frankfurt é conhecida como berço da Teoria Crítica, dentre seus pensadores estão Max Horkheimer, Theodor Adorno e Walter Benjamin. Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente a sentença I está correta. b) As sentenças I e III estão corretas. c) Somente a sentença III está correta. d) As sentenças I e II estão corretas. 8. O pensamento filosófico moderno possui uma marca: a completa inovação do mundo e do homem. Como resultado de uma soma de fatores, a modernidade inaugura um inédito estágio civilizatório de múltiplas e complexas faces. Dentre os fatores que se entrelaçam estão o Renascimento, a reforma e a revolução científica que serão os propulsores de uma nova
Sua teoria filosófica abordou diversos temas relacionados com a existência humana, o sofrimento e do tédio. Dessa forma, segundo o filósofo, a vida oscilaria do sofrimento ao tédio e a felicidade seria algo momentâneo. Seus estudos estiveram apoiados em diversos assuntos, como a metafísica, a ética, a moral. Arthur Schopenhauer criticou as explicações racionalistas sobre o fundamento da realidade e elaborou uma reflexão centralizada em um conceito metafísico que nomeou como “vontade”. Embasa muitos aspectos de sua teoria em Immanuel Kant, criticando-o, contudo, pela sua proposta de fundamentação moral. Pensamentos e teorias Segundo o filósofo, essa Vontade é aquilo que explica a conduta humana, algo que não possui uma finalidade, é cego, e não apresenta sentido. Ou seja, a realidade é guiada pela Vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam Schopenhauer um autor “pessimista”. Insuficiência cardíaca Arthur Schopenhauer/Causa do falecimento Para ele, a realidade também consiste em fenômenos e na coisa-em-si. ... Assim é a realidade da coisa-em-si. Ela também não pode ser causa do fenômeno, pois uma conexão de causalidade só funciona no mundo fenomênico. Desse modo, o fenômeno é, na verdade, uma manifestação da coisa-em-si. Para o filósofo alemão Arthur Schopenhauer, a vida é uma alternância entre a dor, proveniente da necessidade e do desejo de obter algo (ou alguém), e do tédio, decorrente da satisfação que resulta da necessidade suprida: “A vida humana transcorre, portanto, toda inteira entre o querer e o conquistar. A arte é uma redenção — Ela livra da vontade e portanto da dor — Torna as imagens da vida cheias de encanto — A sua missão é reproduzir-lhe todas as cambiantes, todos os aspectos — Poesia lírica — Tragédia, comédia — Pintura — Música; a ação do gênio é aí mais sensível do que noutra arte. Todavia, Schopenhauer mantém a noção de uma realidade essencial e mais fundamental que existe para além do fenômeno, mas esta agora é interpretada como a coisa-em-si de Kant, livre de todas as formas fenomênicas. ... Portanto, dois campos de indagação filosófica surgem para o pensamento de Schopenhauer. “Pessimismo moral” é uma expressão pela qual se pode compreender a tese schopenhaueriana sobre a imutabilidade do caráter, na medida em que declara impossível qualquer espécie de aprimoramento moral, restando apenas a possibilidade de se adaptar o comportamento considerados os limites do egoísmo natural. Pessimismo remete para a ideia de que tudo é mau, muito mau, é péssimo (daí o nome). Em filosofia, entende-se como um sistema dos que não acreditam no valor da existência no progresso moral e material, na melhoria das condições sociais nem em qualquer evolução para melhor e para o ótimo. 21 de setembro de 1860 Arthur Schopenhauer/Data de falecimento Arthur Schopenhauer () foi um filósofo alemão do século XIX, fez parte de um grupo de filósofos considerados pessimistas. Arthur Schopenhauer () nasceu em Dantzig, na Polônia, no dia 22 de fevereiro de 1788. Filho de um bem sucedido negociante e de uma escritora popular. Para Schopenhauer, a “vontade” é a expressão fenomenológica do ser humano; ao mesmo tempo força motriz de sua existência e razão de um sofrimento que vem a ser intrínseco à vida. ... Consequentemente, o sofrimento que dele provém também o será. Ao saber-se, na essência, idêntico a todos, componente do todo único, o homem pode superar o egoísmo e ter a percepção do sofrimento alheio, e do seu próprio sofrimento, como manifestações de uma dor única. Essa percepção gera a compaixão, capaz de submeter a Vontade e transformá-la em vontade de viver. Importante salientar que a moral de Schopenhauer tem como ponto de partida o sofrimento humano que, como dissemos, é infinito nesse mundo. ... Assim, um dever que em nada se apóia, jamais poderia fundamentar a moral de qualquer maneira. O que é Arte: É uma manifestação humana universal (existe em todas as culturas) que produz coisas reconhecidas como belas pela sociedade. Uma obra de arte transmite uma ideia, um sentimento, uma crença ou uma emoção. ... O termo arte vem da palavra latina ars, que significa "talento", "saber fazer". Schopenhauer concorda com a tese kantiana, entretanto sugere que a própria realidade seja algo que está além, portanto todo conhecimento não podia ser causa do fenômeno, a relação de causalidade só funcionaria no mundo fenomênico. Schopenhauer deduz que o fenômeno é na realidade uma verdade manifestada da coisa-em-si. Sendo um filósofo idealista, Schopenhauer sustenta que o sujeito do conhecimento dispõe de um aparato intelectual e racional que condicionará, a priori, toda experiência possível. Derivado de sua metafísica da Vontade, o pessimismo exibe um juízo avaliativo que se pretende verdadeiro sobre o mundo e o significado da vida, tendo o sofrimento como decorrência necessária de todo o querer. |