O que significa espirito de covardia?

A instituição São Mateus vai além de uma escola, somos uma família, que deixa saudades aos que já passaram por aqui e acolhe em seus braços aqueles que por aqui ainda estão! Procurando manter este ambiente saudável e baseando-se na Lei nº 13.185/2015 – Lei do Bullying, vigente a partir de fevereiro de 2016, que instituiu o Programa de Combate a Intimidação Sistemática, trazendo responsabilidade no combate ao bullying para estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas. Desde então, é fundamental que toda e qualquer instituição de ensino promova programas de conscientização, prevenção e combate ao bullying e ao cyberbullying, com vistas a orientar tanto docentes e alunos, como também às famílias e a sociedade em geral. A campanha antibullying é obrigatória, ou seja, as escolas terão que tratar desse tema durante o ano letivo. A Escola São Mateus, que é baseada em valores cristãos, compreende a importância da abordagem do tema e salienta a necessidade de basear as campanhas anuais em princípios. Para construir um ambiente onde o bullying não tenha força, nossa instituição acredita que valores tais como o respeito, o amor, a cultura da paz, a promoção da vida e o perdão precisam ser estimulados, praticados e desenvolvidos para que se instrua e sensibilize a comunidade escolar a ter empatia em seus relacionamentos. O termo “bullying” foi mantido no inglês por ser uma expressão complexa demais para traduzir para alguns idiomas, sendo adotado como uma expressão universal, ressalta Lopes (2005) citado por Jotz (2016). Fante (2005) descreve o bullying como uma brincadeira que camufla a real intenção de constranger e maltratar alguém. De acordo com Beane (2010), o bullying é um tipo de comportamento repetitivo, pungente e agressivo, com desigualdade de força. Além de todos os aspectos citados pelos autores anteriores, Lisboa (2014) ressalta que a grande diferença entre bullying e brincadeira é a intencionalidade das ações, causando desconforto e vergonha. A mesma autora ainda cita que “[...] quando há sofrimento não há brincadeira.”. O bullying sempre esteve presente na nossa sociedade, conforme Cavalheiro (2016), as famílias de todos os tempos vivenciaram essa prática, como agentes ou vítimas, e independentemente da época, essa prática deve ser discutida e seus efeitos contidos de forma a reduzir os seus impactos. Esta iniciativa tem como premissa principal promover relacionamentos saudáveis, envolvendo alunos, professores, familiares, funcionários e comunidade. Dentro desta proposta, escolhemos enfatizar valores fundamentais para bons relacionamentos, também criar uma identidade visual que defina a campanha, em cada ano, e seja do gosto dos nossos estudantes.

As nossas iniciativas buscam desenvolver o senso crítico sobre o bullying e o conhecimento da legislação vigente. A partir destas, proporcionar situações que levem o aluno a refletir e ter empatia pelo próximo, para isso, se torna necessário promover ações dentro e fora da sala de aula que oportunizem a discussão e análise sobre as relações e a sociedade.

BEANE, Allan. Proteja o seu filho do Bullying. Impeça que ele maltrate os colegas ou seja maltratado por eles. Rio de Janeiro: Best Seller. 2010.p. 18 – 19.

Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF,ano CLII 213, p. 1, 9 nov. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20152018/2015/Lei/L13185.htm >

CAVALHEIRO, Rubia Aparecida Antunes. Aprendendo o direito e prevenindo o bullying na escola: uma releitura dos direitos e deveres por meio do lúdico-pedagógico com base no estatuto da criança e do adolescente e da lei de combate à intimidação sistemática no município de Sobradinho. Santa Cruz do Sul: Unisc, 2016.

JOTZ, Maria Eunice Viana. O combate a intimidação sistemática sob a tutela da constituição federal: “Bullying” é questão de direito. Porto Alegre: Pucrs, 2016.

LISBOA, Carolina; WENDT, Guilherme; PUREZA, Juliana (Org.). Mitos e Fatos sobre o Bullying – orientação para pais e profissionais. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2014. p. 16.

O que significa espirito de covardia?

Quando Hitler assumiu o poder na Alemanha, foram muito poucos os alemães que verdadeiramente se opuseram as políticas e ideologias do terceiro reich. Entre os poucos opositores, foi criado um grupo chamado Rosa Branca. Esse grupo imprimia panfletos com frases antinazistas e versículos bíblicos, que eram deixados nas caixas de correio das casas. Uma das suas lideranças era a jovem Sophie Scholl de apenas 21 anos. Até que no dia 18 de fevereiro de 1943 a jovem foi presa com vários panfletos em mãos, junto com outros membros do grupo Rosa Branca: Hans Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf, Christoph Probst e o Prof. Kurt Huber. Sophie e os demais então foram guilhotinados, 4 dias depois, no dia 22 de fevereiro de 1943.

De esta história, aprendo que não podemos nos calar diante da violência contra outros seres humanos, não importa o quanto custe. Quando a Alemanha se calou diante de um genocida, ela foi tomada pela violência e pela morte. E ainda que muitos se calaram, houveram pessoas que não o fizeram. Seu fim foi trágico, é verdade! Mas maior é a recompensa eterna que qualquer outro pagamento que possamos receber nesta breve vida.

A palavra de Deus nos diz que “Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” e por essa razão, podemos lutar contra as injustiças deste mundo sem temer as consequências. Ainda que essa consequência seja a morte.

No final da guerra, os aliados recuperaram vários panfletos do Rosa Branca e os mesmos foram lançados desde os seus aviões sobre a Alemanha.

Oração: Senhor, tu não nos deste um espirito de covardia. Pelo contrario, nos deu um espirito de poder, de amor e de equilibrio. Quero honrar-te em todas as minhas atitudes. Amém!

Versículo base: Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. (NVI) 2 Timóteo 1:7-10

O que significa espirito de covardia?

Bernardo Reinke é brasileiro, cristão, membro da Igreja El Lugar de Su Presencia, em Bogotá na Colômbia. Nasceu e cresceu em um lar cristão, e compartilha diariamente suas experiências com Deus através de devocionais simples, diretas e práticas.

Aula 25 Módulo 40 Bp. Naciomal Sérgio Costa

Pensamento: As circunstâncias difíceis têm afastado muitas pessoas dos caminhos do Senhor, caminhos de justiça, de coragem, de amor e de equilíbrio, quando na verdade deveriam ser motivo para maior aproximação de Deus e da intimidade com Ele. A Igreja precisa testemunhar o poder das verdades bíblicas, viver de acordo com as virtudes Divinas, como exemplo para este mundo.

Supere o medo, confie em Deus, mantenha uma vida espiritual fervorosa e tire o foco das suas habilidades e coloque no poder de Deus que está em você, e você terá a coragem que precisa para cumprir suas metas e os propósitos que o Todo Poderoso tem para sua vida! (2 Coríntios 3:4,5)

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O que significa espirito de covardia?

Por João Calvino


Porque Deus não nos deu espírito de covardia (2Tm 1.7). Isso confirma sua afirmação anterior, pela qual ele prossegue insistindo com Timóteo a apresentar evidência do poder dos dons que recebera. Ele apela para o fato de que Deus governa seus ministros pelo espírito de poder que é o oposto do espírito de covardia. Daqui se conclui que eles não devem cair na indolência, mas que devem animar-se com profunda segurança e ardorosa atividade, e que exibam com visíveis resultados o poder do Espírito. Há uma passagem em Romanos [8.15] que, à primeira vista, se assemelha muito a esta; o contexto, porém, revela que o sentido é diferente. Ali, ele está tratando da confiança na adoção possuída por todos os crentes; aqui, porém, sua preocupação é especificamente com os ministros, e os exorta na pessoa de Timóteo a animar-se para dinâmicos feitos de bravura; pois o Senhor não quer que exerçam seu ofício com tibieza e langor, senão que avancem com todo vigor, confiando na eficácia do Espírito.

Mas de poder, de amor e de sobriedade. Daqui aprendemos que nenhum de nós possui em si mesmo a excelência de espírito e a inabalável confiança necessárias no exercício de nosso ministério; devemos ser revestidos com o novo poder do alto. Os obstáculos são tantos e tão imensuráveis, que nenhuma coragem humana é suficiente para transpô-los. Portanto, é Deus quem nos equipa com o Espírito de poder. Pois aqueles que, por outro lado, revelam grande força, caem quando não são sustentados pelo poder do Espírito de Deus.

Em segundo lugar, inferimos que os que são tímidos e servis como os escravos, de modo que, quando precisam soerguer-se não ousam tomar qualquer iniciativa em defesa da verdade, esses não são governados pelo Espírito que age sobre os servos de Cristo. Daí se conclui que mui poucos daqueles que se denominam ministros de Cristo, hoje, dão mostras de ser genuínos. Pois dificilmente se encontrará entre eles um que, confiando no poder do Espírito, destemidamente desdenhe de toda altivez que se exalta contra Cristo! Acaso a grande maioria não se preocupa mais com seu próprio interesse e seu próprio lazer? Não se prostram mudos assim que estala algum problema? Como resultado, em seu ministério não resplende nada da majestade de Deus. A palavra espírito é aqui usada figuradamente, como em muitas outras passagens.

Mas, por que depois de poder ele acrescenta amor e sobriedade? Em minha opinião, é para distinguir o poder do Espírito do excessivo zelo dos fanáticos que se precipitam numa desenfreada pressa e se gabam de possuir o Espírito de Deus. Portanto, ele explicitamente declara que a poderosa energia do Espírito é temperada pelo amor e sobriedade, ou seja, por uma serena solicitude pela edificação. Paulo não está negando que o mesmo Espírito fosse comunicado aos profetas e mestres antes da publicação do evangelho, mas insinua que essas duas graças seriam especialmente evidentes e poderosas sob o reino de Cristo.

Fonte: [ Josemar Bessa ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]


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O que significa espirito de covardia?