Manchetes do jornal noticias populares

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"Homem-mãe", mais um dos boatos do NP

O jornal zoeiro dos anos 60 já espalhava notícias falsas antes mesmo de existir internet.

De uns tempos pra cá surgiram muitos jornais "trolls" na internet, que tiveram seus boatos replicados aos montes por aí como se fossem verdade (quem nunca, né?). Mas engana-se quem pensa que a moda é recente. O jornal "Notícias populares", que circulou em SP a partir dos anos 60, já enganou muita gente antes mesmo de existir internet.

Apesar do surgimento de sites como Sensacionalista e G17, que já fizeram circular tanta mentira por aí, que foi preciso até um detector de mentira virtual, o NP foi um dos primeiros a fazer sucesso com "falsas verdades". Afinal, por que esperar pelo 1º de Abril quando se pode curtir uma onda com a cara dos outros o ano todo, não é mesmo?

Confira abaixo algumas das "notícias" do jornal zoeiro.

O NP só prova que a zoeira nunca tem fim mesmo! E você aí achando que essa onda de boatos, como o de que a cantora Anitta estaria morta, é coisa da internet. Sabe de nada, inocente!

  • Famoso pelas manchetes sensacionalistas, o jornal "Notícias Populares", que circulou entre outubro de 1963 e 20 de janeiro de 2001, entrou para a história da imprensa brasileira ao relatar casos bizarros e dar um viés mais pop ao noticiário, abusando de imagens chocantes, conteúdos violentos e sexuais, letras garrafais e linguagem acessível. Na foto acima, a manchete alerta que o jornal popular poderia ser lacrado na justiça

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Uma das primeiras polêmicas envolvendo o jornal "Notícias Populares" ocorreu na década de 1960, quando na primeira página da publicação a manchete informou aos leitores o "desaparecimento do cantor Roberto Carlos", que havia sumido em Nova York

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Um dos casos mais famosos lançado pelo "Notícias Populares" foi o do "bebê diabo". Uma manchete de uma edição do jornal de 1975 afirmava que uma criança nascida com chifres na região do ABC paulista aterrorizava São Paulo

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Em maio de 1975, o "bebê diabo" ganhou a primeira descrição dos repórteres do jornal "Notícias Populares". A manchete dizia que a equipe do jornal viu o ser, que ganhou o apelido de "Lúcifer do ABC"

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • No dia 18 de maio de 1975, o jornal "Notícias Populares" alegou que um grupo de religiosos estava preparando uma procissão para expulsar o "bebê diabo" da região. A mesma edição trazia ainda notícias de um "casal maldito que matava viciados a picadas" e de um grupo revoltado de pessoas que tentou "derrubar um avião a socos"

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • A manchete do "Notícias Populares" de 19 de maio de 1975 era alarmante: o "bebê diabo" foi visto pro uma mulher que não aguentou a visão e ficou louca

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Em maio de 1975, o "bebê diabo", figura frequente do jornal "Notícias Populares" foi visto andando pelos telhados das casas de alguns moradores do ABC paulista

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Em 25 de maio de 1975, a notícia principal do "Notícias Populares" anunciava o que todos estavam esperando: a identidade do pai do "bebê diabo". A manchete dizia que era um fazendeiro que também teria dois chifres e usaria um chapéu para disfarçá-los

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • No mês de junho de 1975, o "bebê diabo" perdeu espaço no noticiário de "Notícias Populares", cuja manchete alertava que discos voadores estavam no planeta Terra. Ainda assim, com letras coloridas a equipe do jornal afirmava que o "Lúcifer do ABC" foi sequestrado por um grupo de fanáticos

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • E parece que a overdose do "bebê diabo", citado frequentemente nas manchetes do jornal "Notícias Populares", serviu para criar uma multidão de adoradores do Diabo, conforme alertava a publicação em junho de 1975. Na mesma edição, o jornal relatava a fuga da criatura

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Por fim, em julho de 1975, o jornal aos poucos parou de publicar notícias do "bebê diabo". Uma das últimas manchetes do "Notícias Populares" sobre o caso alegava que Zé do Caixão iria caçar a criatura no Nordeste. Ainda assim, o destaque do dia foi o caso violento de um menor de idade que teria matado dois policiais dentro da viatura

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Além da manchete "mulher dá à luz uma tartaruga", o jornal "Notícias Populares" da década de 70 apostava em um clima mais descontraído e com notícias inusitadas. Na mesma publicação é possível ler o artigo de Iracia, que era a gata da noite rebolada

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • A cobertura esportiva do "Notícias Populares" também apostava mais nas situações bizarras do que na divulgação dos resultados e repercussão dos jogos. A manchete "vou comer 23 sapos se Corinthians ganhar" mostra como funcionava o estilo da publicação

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  • Outro ponto forte do "Notícias Populares" era o forte apelo sexual de seu conteúdo. Mulheres seminuas sempre estavam estampadas em suas páginas. No Carnaval, a publicação exibia que as beldades da festa popular deixavam tudo à mostra

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Apostando na linguagem comum e acessível, o jornal não via problemas em quebrar algumas barreiras. Na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o "Notícias Populares" mostrou sem pudor uma foto de uma manifestante segurando um cartaz um pouco mais "exaltado"

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  • Em 1992, a manchete "Inferno" seguida de uma polêmica foto de presos mortos no Carandiru, mostrou uma fase mais agressiva do "Notícias Populares", que explorava imagens de tragédias e violência urbana

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  • Em março de 1996, o acidente de avião que vitimou os cinco integrantes da banda "Mamonas Assassinas" chocou o Brasil e serviu de munição para uma das mais polêmicas capas do "Notícia Populares". A cobertura da publicação trazia na primeira página fotos chocantes dos corpos dos integrantes machucados pelo acidente e causou comoção nacional

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  • A última edição do "Notícias Populares", de 20 de janeiro de 2001, trazia uma manchete mais leve com a suposta fuga do autor Manoel Carlos da rede Globo, na época da novela "Laços de Família". Mas o que chamou a atenção dos leitores foi o editorial de despedida agradecendo o seu público cativo e anunciado a chegada do novo jornal popular "Agora São Paulo"

    Imagem: Reprodução/"NP"

  • Em junho de 1975, taxista revela ter sido estrangulado pela 'Loira Fantasma' em Curitiba (PR)

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  • No segundo relato em Curitiba (PR), dono de funerária diz ter sido amaldiçoado pela 'Loira Fantasma'

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  • Um ano após a aparição na capital do PR, 'Loira' vai a festa e quem 'dança' vira defunto

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  • Relato de estudante ao 'NP' dá conta de que a 'Loira' já aparecia em banheiros das escolas de SP

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  • Em 17 de agosto de 1976, jornal põe na capa título desmistificando a história da 'Loira'

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  • Após esclarecer caso na polícia, mulher desabafa ao 'NP' sobre ser confundida com a assombração

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  • 'NP' fecha o caso em 18 de agosto de 1976 com entrevista e resumo das aparições da 'Loira Fantasma'

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  • Em 20 de maio de 1995, 'NP' publica a primeira manchete da série sobre a Gangue do Palhaço

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  • No primeiro dia em que publicou algo sobre a gangue, 'NP' alertou para os perigos do boato

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  • Pessoas relatam ao 'NP' acreditar que gangue liderada por palhaço teria sumido com criança

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  • O texto "Eu juro: vi o palhaço assassino" trouxe relato de mulher que jurava ter visto a gangue

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  • Sumiço de criança no bairro Cidade Tiradentes é associado à Gangue do Palhaço em 22 de maio de 95

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  • No 3º dia de publicação sobre a série, 'NP' informou que palhaços estavam perdendo emprego por conta da história da Gangue dos Palhaços

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  • No dia 30 de maio de 95, 'NP' exibiu infográfico com os locais em que houve relato sobre a gangue

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  • Caso de palhaço e bailarina que foram perseguidos pela polícia foi notícia em 31 de maio de 95

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  • Na última edição do 'NP' sobre a série, Gil Gomes afirma que a Gangue do Palhaço não existe

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  • 25.set.2013 - Em 29 de agosto de 1984, o "Notícias Populares" deu origem ao seu mais novo personagem, o ídolo sexual Pelezão, um dos mais famosos casos registrados pelas páginas do jornal popular. Tratava-se de um indigente que conquistou a boa vida ao fazer sucesso com as madames da noitada paulistana. O caso começou com uma situação inusitada, enquanto ele aguardava na fila de uma "quentinha" oferecida pela prefeitura de São Paulo, uma psicóloga o agarrou e o atacou feito uma "gata no cio"

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  • 25.set.2013 - Em 30 de agosto de 1984, o jornal já alegava em sua página que Pelezão era o novo ídolo das madames

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  • 25.set.2013 - Em 7 de setembro de 1984, o "Notícias Populares" mostrou que Pelezão, com um visual repaginado, já era sucesso na alta sociedade

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  • 25.set.2013 - Com a popularidade de Pelezão, o jornal acompanhou o furor que o ex-indigente causava na noite paulistana

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  • 25.set.2013 - Depois da repercussão do caso, em 1984, o ex-indigente Pelezão foi visto a bordo de um Landau com chofer

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  • 25.set.2013 - O sucesso de Pelezão no "NP" rendeu ao ídolo da mulherada uma noiva ciumenta

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  • 25.set.2013 - Em janeiro de 1985, Pelezão retorna às páginas do jornal com uma notícia ruim: ele voltou à sargeta!

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  • Uma emocionante declaração de amor foi uma das últimas notícias de Pelezão no jornal. Segundo a publicação, o ídolo das madames chegou a chorar no xadrez ao ler uma carta que recebeu na prisão

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  • 25.set.2013 - Uma emocionante declaração de amor foi uma das últimas notícias de Pelezão no jornal. Segundo a publicação, o ídolo das madames chegou a chorar no xadrez ao ler uma carta que recebeu na prisão. Acima, trecho da carta que emocionou o ex-indigente

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  • 2.out.2013 - João Acácio Pereira da Costa, mais conhecido como "Bandido da Luz Vermelha", foi personagem marcante nas páginas do jornal ?Notícias Populares?, que deu destaque ao criminoso que causou pânico na capital paulista na década de 60 e costumava usar uma lanterna com facho de luz vermelho para intimidar as vítimas. Na imagem, capa do "NP" com o primeiro destaque dado ao marginal, quando ainda não era conhecido pelo apelido que o tornou famoso. Na época, o chamou de "Homem Macaco", quando João usou um macaco hidráulico para alargar as grades das casas que foram roubadas por ele. "Homem Macaco ameaça São Paulo" foi a manchete.

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  • 2.out.2013 - O Bandido da Luz Vermelha foi chamado de "Mascarado" pelo "NP" em uma das capas, que trazia retrato falado do criminoso, mas as características físicas não lembravam em nada o verdadeiro assassino. João Acácio Pereira da Costa foi personagem marcante nas páginas do jornal, que deu destaque ao serial killer que causou pânico na capital paulista na década de 60 e costumava usar uma lanterna com facho de luz vermelho para intimidar as vítimas antes de matá-las. Entre os dias 23 de outubro de 1967 e 3 de janeiro de 1968, o "NP" transformou a vida do temido marginal em uma série de 57 capítulos.

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  • 2.out.2013 - O "NP" alertou que mulheres ricas eram alvo de "Luz Vermelha".

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  • 2.out.2013 - Capa do "NP" com destaque para a prisão de "Luz Vermelha".

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  • 2.out.2013 - Manchete "Luz Vermelha tentou fugir ontem do Fórum" para reportagem sobre tentativa de fuga de João Acácio.

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  • 2.out.2013 - Na manchete, "Bandido da Luz Vermelha mata, fere e escapa".

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  • 2.out.2013 - O jornal "Notícias Populares" noticiou em tom de brincadeira sobre a vida de João Acácio na prisão: "Luz Vermelha está mofando no xadrez".

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  • 2.out.2013 - Em 7 de janeiro de 1998, o "NP" deu destaque à morte de Luz Vermelha: "Atraso na internação matou o Luz Vermelha".

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  • 2.out.2013 - Carta escrita por João Acácio, o Luz Vermelha, quase dois meses após ser preso e que foi publicada na capa do "NP" no dia 6 de outubro de 1967.

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  • 2.set.2013 - À esquerda, Luz Vermelha exibe algemas após ser capturado em 1967; à direita, o criminoso durante entrevista em 27 de agosto de 1997, quando saiu da prisão.

    Leia mais Imagem: Cícero Oliveira Neto - ago.67/Folhapress, Leonardo Colosso/Folhapress

  • Em 11 de novembro de 1975, a chamada da capa era "Bebê Atômico Nasceu em SP". O caso não era sobre o nascimento de um bebê, mas de uma menina, Guta, que apresentou contaminação por radiações atômicas e teria sido tratada por uma médica. Posteriormente, a famosa criança fugiu do hospital e teria poderes para se transformar em líquido. Assim, passou a adentrar a tubulação de água e visitar a população da região metropolitana de São Paulo

    Imagem: 11.nov./Folhapress75

  • 'Bebê atômico está a solta em São Paulo' exibiu as aventuras da criança por São Paulo

    Imagem: 12.nov.75/Folhapress

  • Bebê atômico visitou casal em Santo André, no ABC paulista, em 13 de novembro de 1975

    Imagem: 13.nov.75/Folhapress

  • 'Bebê atômico ataca e foge na Vila Prudente' marcou o terceiro de confusões de Guta

    Imagem: 14.nov.75/Folhapress

  • Bebê atômico leva tiro em sua última aparição no 'NP', em 15 de novembro de 1975

    Imagem: 15.nov.75/Folhapress

  • 24.ago.1990 - "Notícias Populares" chamou a atenção de seus leitores com suposto caso de cobra gigante que engolia pessoas Brasil afora. No primeiro deles, o "NP" destacou a história do pescador José, que teria sido engolido nas margens do rio Araguaia, no Mato Grosso. Como não haviam provas, apenas depoimentos de pescadores amigos da vítima, o caso foi tratado como lenda urbana

    Leia mais Imagem: 24.ago.1990/Folhapress

  • 24.ago.1990 - "Notícias Populares" chamou a atenção de seus leitores com suposto caso de cobra gigante que engolia pessoas Brasil afora. No primeiro deles, o "NP" chamou a atenção para a história do pescador José, que teria sido engolido nas margens do rio Araguaia, no Mato Grosso. Como não haviam provas, apenas depoimentos de pescadores amigos da vítima, o caso foi tratado como lenda urbana

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  • 25.ago.1990 - Muitas pessoas duvidaram da reportagem do "Notícias Populares" sobre a cobra gigante que teria engolido um pescador, publicada no dia 24 de agosto de 1990. Apesar disso, no dia seguinte o "NP" emendava mais um caso de réptil gigante que teria engolido gente, dessa vez uma criança. "Sucuri esfomeada devora mais um! Criança tinha três anos", noticiou o jornal

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  • 25.ago.1990 - Muitas pessoas duvidaram da reportagem do "Notícias Populares" sobre a cobra gigante que teria engolido um pescador, publicada no dia 24 de agosto de 1990. Apesar disso, no dia seguinte o "NP" emendava mais um caso de réptil gigante que teria engolido gente, dessa vez uma criança. "Sucuri esfomeada devora mais um! Criança tinha três anos", noticiou o jornal

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  • 27.ago.1990 - O jornal "Notícias Populares" encerrou sua série de reportagens sobre ataques de répteis gigantes no dia 27 de agosto de 1990, três dias depois da primeira publicação sobre o caso. Com o sucesso das reportagens, o jornal começou a receber relatos diversos sobre casos semelhantes. Foi assim que o jornal teve acesso ao depoimento de Cícero Alves da Silva, 44, que teria matado e depois comido uma cobra gigante que tentou lhe atacar enquanto pescava. Na matéria "Caipira se vinga e come sucuri", Cícero foi tido como um vingador e até deu receita de como preparar carne de cobra

    Leia mais Imagem: 27.ago.1990/Folhapress

  • 27.ago.1990 - O jornal "Notícias Populares" encerrou sua série de reportagens sobre ataques de répteis gigantes no dia 27 de agosto de 1990, três dias depois da primeira publicação sobre o caso. Com o sucesso das reportagens, o jornal começou a receber relatos diversos sobre casos semelhantes. Foi assim que o jornal teve acesso ao depoimento de Cícero Alves da Silva, 44, que teria matado e depois comido uma cobra gigante que tentou lhe atacar enquanto pescava. Na matéria "Caipira se vinga e come sucuri", Cícero foi tido como um vingador e até deu receita de como preparar carne de cobra

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  • Em julho de 1990, em uma sexta-feira 13, o jornal Notícias Populares chamou a atenção dos leitores com uma manchete bem aterrorizante: um lobisomem de três metros de altura, caolho e coberto de pelos, aterrorizava a cidade de Manoel Urbano, no Acre. A fera teria sido vista por um grupo de seringueiros da região, e perseguida por policiais e um vereador do município durante três dias. O monstro jamais foi localizado e preso, mas os relatos de animais devorados, visões do bicho e pegadas gigantescas deixaram a população local bastante curiosa e amedrontada

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  • Em 23 de julho de 1990, a primeira página do jornal Notícias Populares informava que o lobisomem havia tomado "chá de sumiço", dando tranquilidade aos moradores de Manoel Urbano. Foi assim, que o jornal encerrou a saga do lobisomem do Acre

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  • 27.ago.1966 - O jornal Notícias Populares exibia na capa a foto de José João com a filhinha. Um fato antinatural agitou o pequeno povoado de Lajes, em Alagoas, em 21 de agosto de 1966: um rapaz de 19 anos dera à luz uma menina, em parto normal. Até então considerado um garoto como outro qualquer, o agricultor José João viu seu universo virar do avesso nos dias seguintes ao parto, acompanhados de perto pela publicação

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  • 1.set.1966 - O NP contou toda a história de José João, ou Joana da Conceição. Qualquer que fosse a resposta correta, o problema era que o homem-mãe não queria se assumir como mulher e muito menos se casar com o pai da criança, Neuto Jiló, 17. Não era para menos: José João era famoso por ser grande bebedor de pinga, bom no baralho e exímio violeiro, além de trabalhador forte e requisitado pelos fazendeiros da região. Um homem perfeito para o interior alagoano

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  • Em 1992, o filipino Carlo passou a figurar nas páginas do NP como novo homem-mãe. O grávido era enfermeiro em Malaybalay, a cerca de 800 km de Manila. Dessa vez, porém, tudo indicava que se tratava de um caso de hermafroditismo, e o próprio Carlo contou ter se submetido a uma cirurgia alguns anos antes para retirar o atrofiado órgão masculino e alargar o canal vaginal. O problema da escolha do sexo estava resolvido, mas só no psicológico: os documentos de Carlo atestavam que ele era do sexo masculino, e a Igreja das Filipinas negou-se a casá-lo com outro homem --no caso, o militar de 21 anos Ruel Enriques

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  • 1º.jun.1992 - O futuro marido e a família de Carlo temiam que o assédio prejudicasse sua saúde. Foi então que o tabloide Daily Mail anunciou que o grávido fora sequestrado pela própria família

    Imagem: Folhapress

  • Jun.1992 - O jornal publicou que daria walkman para o leitor que acertasse o sexo do bebê do homem-mãe. A manchete da capa noticiava que ele estava expelindo leite pelos peitinhos

    Imagem: Folhapress

  • NP usou infográfico para mostrar como Carlo teria nascido com dois sexos e virou mulher

    Imagem: Folhapress

  • 10.jun.1992 - O desfecho da história do homem-mãe ocorreu com a série de desmentidos de Carlo. Carlo teria inventado tudo para convencer o parceiro a casar-se, e todas as pessoas que disseram ter visto a barriga do rapaz e presenciado sua condição hermafrodita agora tiravam o corpo fora. Ou desmentiam tudo, como fizera uma enfermeira ao relatar: "Seu pênis é tão grosso como os meus dois polegares juntos. A vagina que a cirurgia havia criado para permitir a fecundação é tão imaginária quanto a gravidez"

    Imagem: Folhapress

  • No dia 21 de abril de 1993, o jornal Notícias Populares publicou uma notícia inusitada: um pênis encontrava-se pendurado havia uma semana num fio de alta tensão no bairro do Capão Redondo, na zonal sul de São Paulo

    Imagem: J.F. Diorio - 20.abr.1993/Folhapress

  • No dia 20 de abril de 1993, o Notícias Populares começou a investigar a história do pênis que encontrava-se pendurado havia uma semana num fio de alta tensão. Logo no primeiro dia, a versão principal contada por moradores do Capão Redondo dizia que o órgão pertencia a um rapaz que tentara estuprar uma menina de 13 anos, fora descoberto e morto pelo pai da jovem. Outros, no entanto, afirmavam que, devido ao tamanho, o "pênis voador" era de algum animal. No dia seguinte, o caso foi divulgado na quarta-feira, 21 de abril de 1993, como "Coisa louca" e com o título "De quem será este pênis???"

    Imagem: 21.abr.1993/Folhapress

  • 1993 - Um dia depois de o Notícias Populares divulgar o caso do "pênis voador", algo mais misterioso aconteceu: durante a madrugada, o órgão desapareceu. O caso foi relatado por dois PMs, que, ao lerem sobre o caso no jornal, foram até o local, na altura do número 7.100 da estrada de Itapecerica, e não encontraram nada. Após o delegado do 47º DP afirmar que ninguém do departamento retirara o objeto do fio e a reportagem do NP não ter encontrado em hospitais, necrotérios e delegacias da cidade um homem sem sexo, o caso agora tinha duas perguntas principais: 1) de quem era o pênis voador?; 2) quem levou o "pênis voador"?

    Imagem: 22.abr.1993/Folhapress

  • 1993 - Com a repercussão do caso, um leitor do jornal entrou em contato e, sem se identificar, afirmou saber de quem era o "objeto". De acordo com ele, Gérson, que havia estuprado várias jovens da região, era o dono, mas fora morto e estava enterrado em um matagal no Jardim Piracema. O Notícias Populares relatou que a polícia investigou cinco covas da região e não encontrou nenhum cadáver e tampouco a delegacia tinha registro de estupros nos últimos dias

    Imagem: 23.abr.1993/Folhapress

  • 24.abr.1993 - Outra versão sobre o dono do "pênis voador" veio à tona no Notícias Populares. Desta vez, de acordo com A.S., um morador do Capão Redondo que também não quis se identificar, o suposto criminoso tratava-se de um rapaz negro, de 1,78 m, que fora morto por ter molestado uma menina de sete anos e outra de 13. Ainda segundo a testemunha, o vingador seria um rapaz que estava servindo o Exército e, com cerca de dez colegas, capou o suposto estuprador. O suposto estuprador, após perder muito sangue, já chegou morto ao hospital. No entanto, o hospital Novo Campo Limpo não tinha registro do caso. E o medo de represália da gangue mantinha a história em segredo

    Imagem: 24.abr.1993/Folhapress

  • 24.abr.1993 - Outra questão que dividiu opiniões sobre o caso do "pênis voador" era se ele pertencia ou não a um homem. O cientista Gameiro de Carvalho, então professor de reprodução animal da Faculdade de Veterinária da USP, revelou ao NP, após analisar as fotos do órgão, que o pênis não era de um animal, e sim de humano. Além disso, seria um homem bem-dotado, pois de acordo com um médico do departamento de patologia clínica da Associação Paulista de Medicina, "diferentemente do corpo humano, que incha após a morte por causa de substâncias que fazem o organismo fermentar, um órgão decepado não cresce, porque não tem essas substâncias". No entanto, um dos investigadores do 47º DP afirmara que "pênis voador" nada mais era do que um rabo de boi que tivera o couro retirado, o que lhe conferiu a aparência de pele humana

    Imagem: Rogério Albuquerque - 24.abr.1993/Folhapress

  • 1993 - A essa altura, a história já havia ganhado repercussão e feito com que mais leitores ligassem para o jornal e motivassem a polícia a realizar novas buscas pela região, no que passou a ser chamado pelo NP de "O mistério do Capão Redondo". Uma semana após a primeira reportagem sobre o caso, o jornal apresentava pistas mais concretas para se chegar a uma solução para o "pênis voador"

    Imagem: 25.abr.1993/Folhapress

  • Em 26 de outubro de 1993, o relato da faxineira Aparecida, que teve o sobrenome omitido para proteger a moça, foi contado na matéria "Desespero: 'Pênis voador foi tirado do meu marido'".Segundo o texto, ela ligou para o jornal e perguntou ao repórter: "Você está cavando no mato atrás do dono do pênis? Você encontrou meu marido?". A mulher, então com 28 anos, referia-se a Gérson, 33, que sumira de casa havia dez dias. Ela havia reconhecido o pênis no jornal e disse que, após o desaparecimento do marido, sofrera ameaças. "Três homens conhecidos no bairro começaram a cercar minha casa. Eles diziam que o Gérson tinha estuprado a filha de um deles e que fariam justiça", revelou. O medo fez com que Aparecida deixasse o Jardim Piracema

    Imagem: 26.abr.1993/Folhapress

  • Em 26 de outubro de 1993, o relato da faxineira Aparecida, que teve o sobrenome omitido para proteger a moça, foi contado na matéria "Desespero: 'Pênis voador foi tirado do meu marido'".Segundo o texto, ela ligou para o jornal e perguntou ao repórter: "Você está cavando no mato atrás do dono do pênis? Você encontrou meu marido?". A mulher, então com 28 anos, referia-se a Gérson, 33, que sumira de casa havia dez dias. Ela havia reconhecido o pênis no jornal e disse que, após o desaparecimento do marido, sofrera ameaças. "Três homens conhecidos no bairro começaram a cercar minha casa. Eles diziam que o Gérson tinha estuprado a filha de um deles e que fariam justiça", revelou. O medo fez com que Aparecida deixasse o Jardim Piracema

    Imagem: 26.abr.1993/Folhapress

  • 28.abr.1993 - Após ser relatado por vários dias no Notícias Populares, a saga do "pênis voador" chegou ao fim com o reconhecimento da polícia de que a reportagem do jornal havia levantado informações importantes para desvendar o caso. No entanto, nada mais foi publicado ou registrado até hoje para dizer qual foi o paradeiro do pênis

    Imagem: 28.abr.1993/Folhapress

  • Atenção, as imagens a seguir contém cenas fortes. O massacre do Carandiru ocupou por doze dias consecutivos a capa do Notícias Populares em outubro de 1992. Após uma invasão da Polícia Militar na extinta Casa de Detenção em São Paulo, 111 presidiários foram mortos. A seguir, está uma das capas com os corpos das vítimas que estamparam as principais publicações do país daquele período

    Imagem: Folhapress

  • Out.1992 - O massacre do Carandiru ocupou por doze dias consecutivos a capa do Notícias Populares em outubro de 1992. Após um invasão da Polícia Militar na extinta Casa de Detenção em São Paulo, 111 presidiários foram mortos. A ação no Pavilhão 9 teria sido motivada após uma briga entre presos de facções rivais. Depois de uma ameaça de rebelião, a PM e a Tropa de Choque invadiram o presídio com cães e armamentos para conter a agitação. Dias após o ocorrido, o NP intitulou o banho de sangue como o "maior massacre que já ocorreu num presídio". Após 22 anos, o Brasil passa por uma situação bem parecida. Desta vez, as mortes brutais de presos rivais ocorrem dentro do presídio de Pedrinhas, no Maranhão.

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  • Out.1992 - Na época do massacre do Carandiru, o fotógrafo do NP José Luís da Conceição foi censurado e detido por policiais, que procuravam dificultar o trabalho da imprensa na apuração do caso. Enquanto os jornalistas tentavam colher dados, os números de mortos divergiam nas publicações do país. No início da divulgação das mortes do Carandiru, o NP falou em apenas oito mortos; em outra, anunciou mais de 300 presos assassinados

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  • Out.1992 - Após repórteres do NP conseguirem entrar no necrotério para onde foram levados os corpos e verem o estado dos mortos, o jornal reagiu por meio de um editorial, lançado três dias após o banho de sangue no Carandiru. O diário condenou o massacre e culpou o poder público pela chacina. Intitulado "Vergonha!", o texto criticou a conduta das tropas de segurança e chamou o evento de "Holocausto da Detenção"

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  • Out.1992 - Depois de visitar o necrotério e ver o estado dos corpos das vítimas do massacre, a equipe do NP tentou esmiuçar o que ocorreu no Pavilhão 9, até com testemunhos de sobreviventes e funcionários da Casa de Detenção. A ação de invasão da PM e da Tropa de Choque na Casa de Detenção de São Paulo provocou 111 mortes em 1992

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  • Out.1992 - Passada quase uma semana do massacre do Carandiru, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, o NP divulgou na capa com os primeiros estudos de opinião sobre a repercussão da ação no presídio. Com o título "Massacre na cadeia divide o povão", pesquisa do Instituto Datafolha realizada em São Paulo com 1.080 pessoas apontou que 53% da população se posicionou contra a atuação da PM no dia da invasão. Já 29% se colocaram a favor da intervenção, ao passo que o restante não soube responder

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  • Out.1992 - Em outra capa do Notícias Populares sobre o caso do massacre no Carandiru em 1992, a publicação contou como algumas das 111 mortes ocorreram no episódio sangrento: "Metralhadora estraçalha 20 de uma vez só", "Tiro racha cara em dois", "Tresoitão pega bem no coração", "Corte serrilhado rasga e mutila", foram destacadas na página de abertura do jornal

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  • Out.1992 - Com a manchete "As armas do massacre", o NP continuou a fazer a cobertura dos casos brutais de mortos no Carandiru. "Metralhadoras de guerra e uma espingarda que mata ate elefante estão entre as armas que a polícia admite ter usado no massacre de centenas de presos na Casa de Detenção", explicou o NP na época do ocorrido

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  • Out.1992 - Outras capas dos primeiros 12 dias de cobertura no Notícias Populares sobre o massacre do Carandiru se caracterizaram pela mistura entre a crítica e a informalidade. Em "Pena de morte no Pavilhão 9", do dia 11 de outubro, o diário revelou um raio-x desta área do Carandiru, que na ocasião era ocupado especialmente por presos cujos casos nem sequer haviam sido avaliados pela Justiça

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  • Out.1992 - Para dar ênfase na brutalidade das mortes dos 111 presos do Carandiru em 1992, o NP divulgou a foto de um cão feroz para denunciar como as mortes ocorreram dentro do presídio. "Eles comeram presos na Detenção" estampou uma das capas que registraram a ação da PM e da Tropa de Choque dentro da Casa de Detenção de São Paulo

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  • 9.abr.1994 - No dia 9 de abril de 1994, o Notícias Populares noticiava a trágica morte do ídolo Kurt Cobain: "Cantor do Nirvana se mata com um tiro - aos 27 anos, ídolo do rock cansou de viver". O aniversário de morte do cantor é no dia 5 de abril, porém o dia é 9 é marcado como a data em que os fãs souberam do verdadeiro paradeiro de Kurt, na época desaparecido por 6 dias

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  • 9.abr.1994 - Páginas no Notícias Populares estamparam a tragédia por trás da morte do vocalista da banda grunge Nirvana. Kurt Cobain é considerado, oficialmente, vítima de um tiro de espingarda. As causas do suicídio até hoje são tema de discussão

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  • 9.abr.1994 - No dia em que a notícia da morte do vocalista do Nirvana se espalhou, o Notícias Populares retratou o luto de uma geração que viveu de perto a idolatria pelo grupo grunge. "Não dá para ser verdade. Que bobagem esse cara fez. Não dá para jogar a vida fora desse jeito", lamentou o então estudante Sandro de Souza, um dos fãs entrevistados pela publicação

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  • 11.abr.1994 - "Menina chora pelo pai roqueiro", estampou a capa do jornal Notícias Populares após a morte de Kurt Cobain. Na época, a Frances Bean Cobain tinha apenas dois anos

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  • 12.abr.1994 - Três dias após a divulgação da morte de Kurt Cobain, o jornal Notícias Populares divulgou um trecho do bilhete de despedida deixado pelo cantor antes de cometer suicídio. "Há anos que não me emociono com nada. É melhor morrer de uma vez do que um pouco a cada dia", escreveu o vocalista do Nirvana

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  • 1º.out.1969 - No final dos anos 60, uma gangue de mulheres ameaçou sequestrar Silvio Santos. O caso, que foi manchete no extinto jornal Notícias Populares, foi resgatado pelo site F5. Segundo a reportagem, em 1º de outubro de 1969, o NP relatou que a façanha contra o apresentador e empresário, então com 38 anos, partira de uma suposta quadrilha denominada "Gang", cujos integrantes, mesmo não tendo consumado o fato, prenunciaram a quantia de 800 milhões de cruzeiros velhos como valor de resgate. No dia em que o NP noticiou a ameaça, a reportagem recebeu uma ligação misteriosa. No telefonema, uma voz de mulher anunciou que não estava descartada a possibilidade do sequestro do empresário. No decorrer da ligação, a enigmática interlocutora deixou escapar que um grupo de mulheres entraria na "jogada" do sequestro.

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  • 2.out.1969 - No dia em que o NP noticiou a ameaça a Silvio Santos, a reportagem recebeu uma ligação misteriosa. No telefonema, uma voz de mulher anunciou que não estava descartada a possibilidade do sequestro do empresário. No decorrer da ligação, a enigmática interlocutora deixou escapar que um grupo de mulheres entraria na "jogada" do sequestro. A ameaça por telefone rendeu ao NP a reportagem "Gang de Mulheres no Rapto de Silvio Santos". A matéria informou que nenhuma medida havia sido tomada com relação à segurança do apresentador. As autoridades locais, por sua vez, declararam que não haviam recebido qualquer queixa do empresário referente à nova ocorrência.

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  • 3.out.1969 - Por causa da matéria, a redação do jornal recebeu inúmeras ligações de espectadoras e frequentadoras assíduas dos programas do apresentador. No dia seguinte, o NP destacou a manchete "Esquadrão de Mulheres Defende Silvio Santos das Ameaças de Rapto". "Muitas foram as moças que ligaram para a redação afirmando estarem dispostas a defender o animador de televisão... uma delas, residente na Penha [região leste de São Paulo], frisou que na rua onde mora, as jovens estariam se reunindo para formar um verdadeiro 'esquadrão' em defesa do artista", diz um trecho da reportagem. A mobilização das fãs era a prova do prestígio conquistado por Silvio Santos por meio da TV e do rádio. Todavia a origem das ameaças ainda era um mistério a ser desvendado.

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  • 4.out.1969 - Diante da preocupação do público, Silvio decidiu visitar o NP para falar sobre as ameaças. "Não comentei com meus familiares, guardei o segredo comigo e só o revelei a esta redação em conversa com amigos. Temi por alguns instantes, mas depois coloquei a cabeça no lugar e vi que nada tinha a oferecer para quem quer que fosse em troca da minha integridade física", falou o apresentador. No depoimento, Silvio Santos reafirmou ainda acreditar que as ameaças teriam partido de algum "amigo brincalhão" ou de fãs. Falou também das dificuldades enfrentadas ao longo da vida. E contou de suas conquistas, frutos de trabalho contínuo.

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  • 5.out.1969 - Por fim, em 5 de outubro, um dia após a ida do apresentador à redação do NP, o enigma fora revelado pelo jornal. Em reportagem intitulada "Esclarecido 'Rapto' de Silvio Santos", o jornal conseguira a informação de que tudo não passava de um plano elaborado por um grupo de fãs aficionadas pelo apresentador e que tinham como pretexto estarem mais próximas do ídolo. Um desfecho já estimado pelo maior animador da televisão brasileira.

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  • 5.out.1969 - Na época, Silvio Santos já era um dos mais prestigiados animadores da TV brasileira, onde comandava dois programas homônimos: um exibido às sextas-feiras pela extinta TV Tupi (canal 4), e o outro aos domingos pela TV Paulista (hoje Rede Globo). Silvio Santos também já desfrutava do status de homem mais rico entre os artistas e apresentadores de TV da época.

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  • O jornal Notícias Populares relatou em 20 de março de 1993 que a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo estava de olho no concurso "Coma a Barata", promovido pelos proprietários do Caipiródromo, danceteria sertaneja da cidade de Embu (Grande São Paulo). De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária, Marta de Almeida, a danceteria poderia ser fechada e multada em até Cr$ 18 milhões se o "banquete" fosse realizado. "As baratas não servem para consumo humano", afirmou, ao alertar que os insetos poderiam transmitir infecções, intoxicação alimentar, febre tifoide, hepatite e até mesmo lepra. Assim, o concurso poderia ser considerado crime contra a saúde pública.

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  • Depois de muitas idas e vindas, o Notícias Populares noticiou no dia 31 de março que os organizadores do concurso fariam apenas um sorteio por um carro. Os organizadores afirmaram que quem quisesse ganhar os prêmios sem comer a barata bastava preencher uma ficha no Caipiródromo

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  • No dia 21 de março, o Notícias Populares revelou as regras do concurso "Como a Barata", promovido pelos proprietários do Caipiródromo, danceteria sertaneja da cidade de Embu (Grande São Paulo). Ricardo Gutierrez, um dos donos da casa, declarou que os prêmios para quem comesse mais baratas numa noite poderiam ser de carros importados a motos japonesas a bicicletas e viagens. Na matéria "Baratas gigantes pra quem quiser o carrão", Paulo Roberto, que também era dono da danceteria, adiantou que o "prato" teria baratas indianas brancas, de aproximadamente 10 centímetros. Paulo garantiu, à época: "Elas não fazem mal, até aumenta o tesão"

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  • O estudante Fábio Kleber dos Santos, de 19 anos, fez uma simulação para o concurso "Coma a Barata". Ao Notícias Populares, o jovem disse que comeria até cinco baratas para levar o prêmio. Já a namorada, Viviane Oliveira, de 17 anos, foi contra: "Ele ganha o carro e perde a namorada"

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  • O bancário Wilson Roberto dos Santos comia no Exército coisa pior e afirmou ao Notícias Populares que comer barata no concurso era moleza

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  • Ao jornal Notícias Populares, o almoxarife Wilson Jesus Silva afirmou ter comido quatro baratas em um concurso no qual ganhou 200 dólares (Cr$ 5 milhões)

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  • O almoxarife Wilson Jesus Silva garante que o primeiro lugar do concurso "Coma a Barata" já é dele, em matéria publicada em 1993 no jornal Notícias Populares

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  • Em 1993, o Notícias Populaes destacou a "garota-barata", que exibe um bolo em formato de mulher que foi servido na final do concurso "Coma a Barata", na danceteria Caipiródromo, em Embu, na Grande São Paulo

    Imagem: José Luís da Conceição/Folhapress

  • O Notícias Populares publicou ainda a foto de uma criação de baratas para estudo, no Rio de Janeiro

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  • Na foto, baratas encontradas em ralos e bueiros parecidas com a espécie que seria servida no banquete para o concurso do Caipiródromo

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  • Na foto, a barata periplaneta americana, criada em laboratório. A espécie é semelhante a que foi usada no concurso da danceteria em Embu

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